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Mulheres ainda são minoria na área de T.I. no Brasil

por Agência Canal Veiculação

O mercado de Tecnologia da Informação, ou simplesmente T.I. cresce rapidamente no Brasil. A área aumenta 10% ao ano em média, com previsão que chegue aos 12% até 2015.

O segmento é bastante amplo, com atuação em datacenters, desenvolvimento, infraestrutura, redes e outras diversas opções. Apesar da grande demanda de profissionais, não é muito comum encontrar mulheres ocupando cargos relacionados a T.I. Segundo a pesquisa realizada pela Catcho Online em 2011, as mulheres representam apenas 12,56% dos cargos no segmento.

Os motivos para esse desiquilíbrio são diversos, como o desestímulo que as mulheres encaram quando decidem escolher a carreira de exatas, pois são apontadas como naturalmente melhores em empregos relacionados à humanas, o preconceito que algumas ainda sofrem ou a dificuldade de conseguir conciliar a área profissional com a familiar. Mas, apesar das barreiras, as que escolhem atuar em T.I. se destacam no que fazem.

 

Atuante na área desde 1999, Aline Fernandes, diretora de Mercado e Pré-Vendas da empresa catarinense Fazion, é um exemplo de determinação. Formada em Engenharia de Produção, aprendeu desde cedo a lidar em um campo de atuação

Aline Fernandes é diretora de Mercado e Pré-Vendas da empresa catarinense Fazion

com maior presença masculina. No começo você precisa mostrar que sabe e conhece o assunto, para ficar de igual com os homens. Mas com responsabilidade e dedicação fica fácil mostrar a competência. Acho que uma vantagem das mulheres é conseguir realizar várias atividades ao mesmo tempo. Hoje ocupo o cargo de diretora de Mercado e Pré-Vendas, uma mulher ocupar um cargo de Diretoria realmente não é muito comum ainda nas empresas. Leva um tempo para adquirir o devido respeito, conta a diretora.

 

Líder em inovação tecnológica para Datacenters no Brasil, a Fazion lida com dados de extrema importância, que exigem atenção aos mínimos detalhes. Acostumada com desafios, Aline acredita que não há diferença no tratamento entre homens e mulheres na empresa em que atua, e enxerga um crescimento tímido, porém existente das mulheres no mercado. Lidamos com uma parte importantíssima das empresas, então a confidencialidade, responsabilidade com as informações e também com o trabalho realizado tem que ser redobrado. Eu vejo a mesma responsabilidade para todos, independente do gênero.

Quando eu entrei na Fazion, era a única mulher da empresa. De lá pra cá já contratamos várias. Até dizemos aqui que as mulheres estão dominando a Fazion. Acho que me dou bem pois me coloco de igual para igual. Minha postura é assim, não me coloco em diferença, ressalta.

 

A diretora está certa. Para ter destaque em qualquer área, é preciso ter além de uma postura firme, responsabilidade e primor com o campo de atuação escolhido.

E para quem decidiu investir no mercado de T.I., não há momento melhor: a área precisa de profissionais capacitados para acompanhar o constante crescimento.

O Brasil ocupa 4º lugar na movimentação de produtos e serviços de T.I. e Telecom no mundo, representando 5% do mercado mundial e 50% do mercado latino americano na área, mostrando que há espaço tanto para homens quanto para mulheres atuarem no setor.

 

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