Inovações cirúrgicas: rapidez, segurança e precisão
Não há dúvidas de que será cada vez mais comum vermos cirurgias por meio de robôs e equipamentos avançados com inovações cirúrgicas.
Nada substituirá o raciocínio humano e a avaliação médica antes de iniciar o procedimento, porém, a medicina está cada vez mais avançada no quesito tecnologia.
É o que explica a neurocirurgiã Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC).
Neurocirurgiã explica os benefícios das inovações dentro dos centros cirúrgicos
A especialista observa que as cirurgias por meio de tecnologias avançadas são menos invasivas e proporcionam uma recuperação mais rápida ao paciente.
“Há diversas novidades em inovações cirúrgicas sendo implantadas no mundo todo;
E os médicos precisam estar atentos a essas atualizações para que, juntos, possam evoluir e trazer mais benefícios aos pacientes”, afirma.
No Brasil, a inovação que já está sendo implatada é a tecnologia.
Desde que concluiu sua especialização nos EUA e retornou ao Brasil em 2012, Danielle e sua equipe no Hospital Santa Isabel realizam cirurgias cerebrais por vídeo através do nariz;
Isso sem necessidade de cortes e cicatrizes no crânio ou na face.
Cirurgia robótica em Santa Catarina
Recentemente, Santa Catarina recebeu a primeira cirurgia robótica do estado.
O equipamento em uso é o robô Da Vinci.
O robô já possui agenda com mais de 10 cirurgias em pauta.
“Seus movimentos são bastante precisos, o equipamento proporciona uma visão 3D, reduz o sangramento e preserva os nervos e vasos que não podem ser lesionados”.
É o que relata a especialista.
Confira o vídeo:
Médicos de qualidade são insubstituíveis
Danielle aponta que, apesar de modernos, os novos equipamentos cirúrgicos não substituem a presença dos médicos, pois, são eles que comandam a cirurgia, independente de qualquer equipamento ou robô que esteja sendo utilizado.
“A tecnologia é um grande avanço na medicina e, são indicadas para procedimentos com maior complexidade e em regiões de difícil acesso, tornando o procedimento menos invasivo e com uma recuperação mais rápida”.
Finaliza a Doutora Danielle.