Os Bancos canadenses foram alvos de alvos de ciberataques no dia de ontem 28/05
Segundo divulgação da Reuters, o Banco de Montreal e o Banco Imperial Canadense de Comércio comunicaram terem sido alvo de ciberataques na segunda-feira que poderão ter colocado nas mãos de hackers as informações de dezenas de milhares de clientes.
Este poderá ter sido o primeiro ataque digital significativo às instituições financeiras naquele país.
O Banco de Montreal disse na segunda-feira ter sido contactado por um grupo no domingo que afirmou ter na sua posse a informação pessoal e financeira de um número não confirmado dos seus clientes.
O Banco de Montreal está a levar esta comunicação a sério e afirma ter descoberto e encerrados as “exposições” que poderão ter levado à informação ter sido roubada.
O Banco desconfia que se tratou de um ataque vindo fora do país e está trabalhando em colaboração com as autoridades para tentar descobrir a origem e os responsáveis.
A informação dá conta que dezenas de milhares de clientes pode estar em risco.
O Banco Imperial Canadense de Comércio afirmou ter recebido um contato semelhante, sendo que o grupo de hackers afirmou ter em sua posse a informação de 40 mil clientes da sua carteira bancária Simplii.
O Banco Imperial afirma que ainda não conseguiu confirmar se o ataque realmente ocorreu ou não, mas está levando o aviso a sério.
Adianta também que os clientes da sua marca principal não foram afetados.
Ambos os bancos sugeriram que os seus clientes monitorizem as suas contas para que possam detectar alguma actividade suspeita.
Os efeitos nos mercados, até agora, não foram significativos com perdas para ambos os bancos abaixo dos 0.5 pontos percentuais.
Até agora, mais nenhum banco canadiano afirmou ter sido alvo de ataques.
Uma ameaça crescente
Os ataques de hacking tem aumentado no último ano. Recordamos que este ano já foi marcado pelo maior ataque digital de sempre no Japão, que custou cerca de 400 milhões de dólares ao principal mercado de troca de moedas digitais do país.
Créditos: José Candeias / Maistgecnologia
Fonte Reuters