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Comércio eletrônico brasileiro tem sites reprovados por pesquisa

por Paulo Fernandes Maciel
Comércio eletrônico brasileiro

Estudo internacional reprova sites de comércio eletrônico brasileiro

Os sites de comércio eletrônico brasileiro foram reprovados em uma recente avaliação internacional.

Com incríveis 5.474.507 páginas de produtos em 118 sites no país, nos Estados Unidos e na América Latina, entre janeiro e maio deste ano.

Comércio eletrônico brasileiro

A informação está presente no relatório da E-commerce Quality Index (EQI) 2019, produzido pela Lett, empresa especialista em marketing de comércio digital.

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Falta de avaliação e de informações sobre os produtos são alguns dos principais problemas observados

A nota mínima satisfatória era 60, mas as páginas nacionais ficaram apenas com a nota 40 no estudo.

Apesar do mau resultado, o Brasil só ficou atrás dos Estados Unidos, com uma pontuação de 56,9, o que demonstra que há uma baixa qualidade internacional nas páginas de compra.

Além da análise automática, o levantamento contou com entrevistas de 2 mil consumidores.

A principal dificuldade do país está na experiência de compra, já que 96% dos sites brasileiros analisados pelo estudo deixam a desejar nesse quesito.

A presença de avaliações e comentários nos produtos, a fim de ajudar outros consumidores, também é falha.

 

As imagens exercem papel fundamental para o usuário na hora da compra, já que é preciso avaliar o produto em um ambiente virtual.

Apesar disso, apenas 34% dos produtos cadastrados em e-commerces brasileiros tinham três ou mais imagens.

Tal prática dificulta a escolha pelo consumidor final.

Do total de páginas analisadas, verificou-se que apenas 7% dos produtos à venda tinham comentários ou uma média superior a quatro estrelas (o que os classifica como bons).

 

Sobre descrição dos produtos no comércio eletrônico brasileiro

A descrição dos produtos, que deve ter cerca de 300 caracteres, também se demonstrou um ponto a ser melhorado.

Com a falta de informações cruciais para a compra, os consumidores se sentem inseguros, de acordo com o estudo. Além de 95% dos entrevistados considerarem muito importante a apresentação do conteúdo em profundidade para a transação virtual.

E mostra que apenas 13% das pessoas retornam à loja virtual quando recebem informações insuficientes ou confusas.

Entre os maiores segmentos de venda por meio do comércio eletrônico brasileiro, as piores avaliações foram dos marketplaces (que reúnem uma série de produtos e marcas em um mesmo local), das páginas focadas em saúde, beleza e produtos de alto giro (como os de mercados).

 

Como proporcionar uma boa experiência de compra?

 

Para oferecer uma boa experiência de compra ao consumidor, é necessário ter um atendimento eficiente e organizado.

Possuir um bom atendimento online traz muito mais praticidade tanto aos consumidores quanto a empresa, pois a resolução do problema ou dúvida tende a ser mais prática e simples.

Mostrar-se disposto ao cliente durante o processo de compra também é um ponto que favorece a compra, além de ajudar no processo de fidelização do cliente.

 

Além disso, a loja virtual deve investir em sistemas para controlar o estoque e, dessa forma, organizar um bom planejamento para a entrega de pedidos.

Ferramentas como essas contribuem para evitar erros como o de vender produtos que estão fora de estoque e para poupar a empresa de contratempos como atrasos nas entregas e insatisfação do cliente.

Além do mais, o controle de estoque também serve para mostrar os produtos que estão tendo mais ou menos saída e apontar em qual período do ano há mais demanda de determinado artigo.

 

Proteção de dados

Como um dos principais problemas relacionados ao comércio eletrônico brasileiro são as fraudes com cartões de crédito;

A loja virtual também precisa ter ferramentas de análise de transações suspeitas, além de outros mecanismos de segurança para atuar na proteção dos dados e prevenção de ataques de hackers, por exemplo.

Portanto, manter a segurança da loja virtual é um dos fatores básicos para quem atua no e-commerce, já que as vendas estarão vinculadas com informações pessoais de cada cliente, como os dados pessoais e financeiros.

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