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Brasileiros estão entre os menos consumidores de LED

por Agência Canal Veiculação
O Brasil, assim como a América Latina, ainda importa poucos equipamentos e lâmpadas de LED, principalmente quando sua capacidade instalada de iluminação é comparada à de outros países. Europa, Estados Unidos e parte da Ásia estão muito à frente da América Latina na utilização do LED. Um exemplo é o Japão, país que tem comprado apenas LED na renovação da sua iluminação residencial, comercial e pública. Já a Europa aboliu totalmente o uso de incandescentes em 2012, enquanto o Brasil fará isso apenas em 2016.
“O brasileiro utiliza muito pouco LED na iluminação residencial, principalmente por dispor ainda da incandescente e das lâmpadas econômicas, as compactas fluorescentes, todas com preços muito acessíveis e disponíveis em quase todos os pontos de vendas do Brasil”, informa Gilberto Grosso, especialista em iluminação e CEO da Avant, empresa com 17 anos de atuação nesse segmento.
Todavia, alguns tradicionais fabricantes de lâmpadas têm investido muito no LED, acreditando que o mercado se expandirá à medida que o consumidor for conhecendo os aspectos positivos dessa nova tecnologia e o seu preço for caindo, estimando que o mercado dobre de tamanho já em 2015, atingindo o consumo de oito milhões de lâmpadas.
A Avant aumentou as vendas em LED de 3% para 8% em 2014, comparado com 2013, sendo que este ano pretende chegar a 30% do seu faturamento com essa tecnologia. Por outro lado a empresa tem investido muito em treinamento de consumidores, clientes e formadores de opinião. “Quanto melhor informado estiver, mais rápido o mercado fará a migração para o LED, pois hoje o que impera é o baixo uso por falta de informações técnicas apropriadas”, avalia Grosso.
Outra questão a ser enfrentada é o excesso de marcas e produtos de baixíssima qualidade, sem nenhum respeito ao consumidor, criando uma imagem de que o LED, além de caro, não tem boa qualidade. A regulamentação do Inmetro/Procel, já aprovada no último mês de março, deverá retirar do mercado brasileiro essas marcas piratas, mantendo apenas produtos de fabricantes exclusivos de iluminação.

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