Censo ALETI realizado junto a mais de 500 instituições nacionais comprova mercado de trabalho fértil e estável
O mercado de trabalho no setor de Tecnologia da Informação continua fértil no Brasil. De acordo com o Censo realizado pela Federação das Associações da América Latina, Espanha, Portugal e Caribe de Entidades de Tecnologia da Informação (ALETI), 84,7% das 538 empresas brasileiras consultadas esperam contratar em curto prazo.
De acordo com o levantamento, que teve apoio da Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional), 71% das corporações instaladas no Brasil esperam contratar até oito colaboradores, 9% desejam contratar até 25 e 4% planejam contratar ainda mais profissionais. Apenas 15% não têm planos de recrutar novas pessoas.
A pesquisa aponta, também, que 81% das empresas contrataram até 25 profissionais durante o ano de 2013, e 9% incorporaram pelo menos 25. Apenas 10% não contrataram.
Outro dado que chama atenção é o número de desligamentos voluntários, que atingiu a 75% das empresas. Isso significa que os profissionais estão trocando de empregos frente à grande oferta de vagas e demanda por profissionais qualificados. Em relação aos desligamentos involuntários, 53% demitiram até oito funcionários nos últimos meses, geralmente por falta de qualificação, enquanto 35% não tiveram qualquer baixa, comprovando a estabilidade do setor.
“Os números confirmam que o setor continua em ebulição, com estabilidade para quem tem emprego e ofertas para quem busca novas oportunidades, escancarando a falta de mão de obra qualificada que ainda assola esse mercado”, afirma Luis Mário Luchetta, presidente da Assespro Nacional.
O Censo ALETI 2013 contou com a participação de 850 empresas filiadas a 21 entidades de 19 países, com o objetivo de reduzir a escassez de informações em profundidade sobre o mercado de TI. Entre os tópicos abordados estão a distribuição geográfica da atuação das empresas, oferta de produtos e serviços, tecnologias adotadas, características dos clientes, recursos humanos das empresas, modelos de negócios envolvidos, propriedade intelectual, projetos de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento; e fontes de capital financeiro.
“O estudo é um panorama inédito que serve para abastecer o setor de informações e debater com maior profundidade a atual situação da indústria de TI. O objetivo é extrair análises e relatórios que servirão como ponto de partida para a criação de novas propostas e marcos regulatórios em nosso segmento”, completa Roberto Mayer, presidente da ALETI e vice-presidente de Relações Públicas da Assespro Nacional.
Sobre a Assespro:
Fundada em 1976, a Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, a Assespro Nacional está entre as entidades empresariais mais antigas do mundo no setor de TI. A Associação congrega mais de 1500 empresas do setor de TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação), e atua como legítima representante do setor na interlocução com o mercado e as autoridades constituídas.