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NotPetya já “fez estragos” em 65 países de todo o mundo

por Paulo Fernandes Maciel

O mais recente ataque informático a espalhar-se pelo mundo já chegou a 65 países, incluindo a Ucrânia, onde teve início.


Empresas industriais são metade das vítimas do mais recente ataque informático denominado NotPetya.

“Este ataque é mais assustador e mais sofisticado do que o WannaCry”

Petya, NotPetya, GoldenEye.

O nome pouco importa mas o ví­rus continua a fazer estragos
O mais recente ataque informático a espalhar-se pelo mundo já chegou a 65 países, incluindo a Ucrânia, onde teve início.

O ataque informático NotPetya (ou qualquer um dos outros nomes que lhe atribuíram) teve origem na Ucrânia e rapidamente se espalhou pela Europa e pelo mundo.

No total, a Microsoft contabiliza mais de 12.500 computadores infetados em, pelo menos, 65 países incluindo a Ucrânia, a Bélgica, o Brasil, a Alemanha, a Rússia e os Estados Unidos da América.
O vírus apresentava semelhanças com o WannaCry, uma vez que explora a mesma vulnerabilidade do sistema da Microsoft, mas assemelha-se também a outros ransomwares como o Petya e o EthernalBlue.
A Microsoft aproveitou a nota sobre o assunto para explicar que o vírus tem capacidades de “verme” (worm), o que lhe permite deslocar-se entre as redes infetadas.

Apesar das semelhanças com o WannaCry, este é um ransomware mais sofisticado e perigoso.
Foram já disponibilizados updates de proteção para os clientes da Microsoft que utilizem;

Os programas antimalware da empresa, incluindo o Windows Defender e o Microsoft Security Essentials.

Caso a atualização não tenha chegado aos computadores, como deveria ter acontecido;

É possível fazer o download direto através do Malware Protection Center da Microsoft.
Segundo dados da ESET, o país mais afetado, a seguir à Ucrânia que teve mais de três quartos dos equipamentos infetados;

Foi a Alemanha com menos de 10% dos computadores a apresentarem problemas com o vírus.
A empresa de segurança avança ainda que Portugal, Espanha e Reino Unido, alguns dos países mais sofreram com o WannaCry;

Conseguiram, desta vez, estar fora da lista dos mais infetados.

A ESET acredita que esta “vitória” esteja ligada ao grande mediatismo gerado em torno do WannaCry;

Que poderá ter levado a maioria das empresas a atualizar os seus sistemas como medida de prevenção.

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