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As implicações comportamentais da transformação digital

por Paulo Fernandes Maciel

A era digital promete uma mudança significativa na forma de se relacionar, principalmente no que se diz respeito às formas de consumo.

Transformação digital

O processamento quase ilimitado da computação quântica e algoritmos complexos resolvem problemas difíceis em várias áreas enquanto;

Por outro lado, se busca um pouco mais de humanização nas relações, ainda que realizadas de maneira virtual.

O ser humano e o mundo se reinventam a cada dia e com tantas e contínuas mudanças;

As empresas estão tendo a necessidade e a oportunidade de definir seu lugar nessa constante evolução da sociedade.

A transformação digital é absolutamente necessária para as empresas que queiram se perpetuar com lugar de destaque no mercado, não importando seu porte.

Mas essa mudança representa a transformação do negócio de ponta a ponta e afeta toda a organização, já que as empresas devem ter uma clara dimensão de onde querem chegar e como essas mudanças impactarão todo o negócio, tendo a consciência de que existe algum risco, já que modelos que funcionavam há anos,provavelmente cairão pelo chão.

O lado positivo é que, se existem riscos, existem oportunidades ainda maiores.

Implementar tecnologias adequadas, encontrar novos talentos e definir estratégias, entre outras, é uma tarefa complexa, mas factível.

O mais difícil nesse processo todo, ou melhor, nessa nova maneira de se preparar para o futuro;

É a transformação cultural em empresas que têm um legado de longas datas e raízes culturais muito fortes, sendo que, muitas vezes;

A resistência começa pela própria liderança, o que dificulta muito implementações estratégicas que prepararão a empresa para o mundo digital.

Essas implementações implicam em uma série de mudanças bastante significativas que precisam permear toda a organização, demandando desde pequenas atitudes a grandes ações.

Algumas são gradativas, mas evoluem para um objetivo final;

Que se torna cada vez mais claro ao longo do tempo e em cada fase do processo.

O importante é trabalhar em iniciativas coordenadas dentro das unidades organizacionais;

Ppensando holisticamente sobre como cada parte da operação pode impactar positivamente o cliente.

Às vezes, isso é feito por meio de ações como aquisições, investimentos, parcerias ou outras atividades externas.

Outras vezes, por meio de decisões internas, como o ajuste dos perfis dos profissionais ou o posicionamento da empresa perante seus clientes.

Isso certamente abala a zona de conforto de muitos;

Mas o mundo não teria evoluído se pessoas não tivessem ousado a romper esta zona.

Para que estas mudanças atinjam os resultados planejados e esperados, as empresas têm de se comprometer com um modelo operativo de próxima geração.

Este modelo é uma nova forma de gerir a organização que combina tecnologias digitais e capacidades de operações de forma integrada e bem sequenciada para obter melhorias na receita, na experiência do cliente e no custo.

Um dos maiores erros das corporações entretanto, é cair na armadilha de simplesmente tentar melhorar os processos existentes.

Em vez disso, devem se concentrar em otimizar a experiência do cliente, que muitas vezes, revela oportunidades para simplificar e agilizar processos,criando ainda maior valor para a empresa.

Nessa etapa, conceitos de economia comportamental são de extrema valia para a idealização e redesenho do processo de maneiras bem criativas.

Volto a ressaltar que o elemento mais importante de qualquer transformação, é a liderança.

Embora muitos aspectos da transformação digital possam ser parte de um movimento de base dentro da organização;

E ele vai, em última instância, exigir uma visão de gestão inspiradora e com visão de futuro.

Os líderes devem repensar papéis tradicionais e responsabilidades para garantir abordagens centradas no consumidor.

Da mesma maneira, os indicadores de desempenho atuais concentram não somente a mensuração de informações sobre rentabilidade e transações;

Mas também o grau de resiliência de pessoas para lidar com as mudanças significativas.

Por essa razão, o papel do consultor na transformação digital é de extrema importância;

Pois é bastante diferente e bem mais complexado que o modelo tradicional e exige uma visão macro, sem envolvimento emocional com o negócio.

Um dos grandes desafios, que acredito que as empresas enfrentem hoje;

É justamente reconhecer a necessidade, confiar nas mudanças, apostar no resultado e incentivar a transformação.

Em última análise, as organizações precisam se reavaliar constantemente e rápidas para se adaptar aos novos cenários;

Questionando a razão de sua existência

Os processos

Os equipes;

A forma de trabalhar;

A maneira de se comunicar com o mercado e;

Sobretudo, o relacionamento com o consumidor.

* Fabrizzio Topper é especialista em planejamento estratégico ebusiness ;

E branding omnichannel, professor da ComSchool e fundador da empresa Topper Minds

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