Mulheres que fazem a diferença no setor de TI
Mesmo em países com o mercado mais amadurecido, como no caso dos Estados Unidos, a presença das mulheres no setor de tecnologia não ultrapassa 30%. A maioria das mulheres envolvidas no setor trabalham em cargos administrativos.
Essa questão está enraizada desde a infância, quando computadores e vídeo games são brinquedos de menino e faculdades de matemática, engenharia e/ou ciência da computação são para homens. No entanto, as empresas estão começando a mudar esse quadro e grandes nomes já podem ser vistos no mercado, a frente de grande empresa.
Uma das melhores formas de incentivar a participação da mulher na TI, é enfatizando esses nomes do mercado. Confira a lista:
Ada Lovelace – a britânica não poderia faltar na lista. Entre 1842 e 1843, Lovelace criou notas para calcular funções matemáticas sobre a primeira máquina analítica já feita. Tempos depois, a máquina foi considerada o primeiro modelo de computador e ela a primeira programadora da história.
Cora Rónai – jornalista, escritora e fotógrafa brasileira, primeira em sua profissão a criar um blog no Brasil e primeira a dedicar-se à fotografia digital como ferramenta de comunicação. Para Rónai, a comunicação digital pode ser a fonte da revolução de gênero que a tecnologia precisa.
Maria Fernanda Lauret – a mineira, com formação em Publicidade e Propaganda, virou destaque nos Estados Unidos trabalhando com Realidade Virtual (VR). Lauret trabalha com edições de vídeos 360º na Huffpost RYOT – empresa pioneira em jornalismo em Realidade Virtual – onde está envolvida com diversos projetos de vídeos e documentários nesse formato.
Meg Whitman – executiva e política norte-americana, Whitman atuou em empresas de grande porte. Ela é uma das mulheres mais bem-sucedidas do Estado da Califórnia e desde 2011 é CEO da Hewlett-Packard (HP), sendo a segunda mulher no cargo de direção da HP – companhia multinacional americana de tecnologia da informação, até sua divisão em 2015, que resultou nas empresas HP Inc. e Hewlett-Packard Enterprise.
Paula Bellizia – mais de 20 anos no mercado, Belliza começou sua carreira em 1992. Formada em computação e ciência da informação, Paula trabalhou em grandes empresas incluindo Facebook e Apple – nesta última foi presidente durante dois anos aqui no Brasil. Atualmente é presidente da Microsoft Brasil e foi eleita uma das mulheres mais poderosas pela Forbes.
Sheryl Sandberg – empresária norte-americana, foi vice-presidente de Vendas Globais e Operações Online do Google. Em 2012, foi considerada uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time e foi eleita uma das mulheres mais poderosas pela Forbes. Atualmente, é a chefe operacional do Facebook, uma das redes sociais digitais mais populares.
Cristina Palmaka – executiva, começou a trabalhar cedo como estagiária da Philips, aos 16 anos. Palmaka fez MBA na Fundação Getúlio Vargas, com extensão na Universidade do Texas, em Austin; trabalhou para a COMPAQ-HP, Microsof e desde outubro de 2013 assumiu a presidência da SAP Brasil. Cristina também está entre as mulheres mais poderosas eleitas pela Forbes.
Sobre a RYOT
Fundada por Bryn Mooser e David Darg, em 2012, a empresa de mídia faz do jornalismo um meio de motivar pessoas de todo o mundo a se tornarem parte da notícia, proporcionando diversas possibilidades de impactar o mundo de forma positiva. Através da realidade virtual, o fato dos espectadores estarem literalmente imersos nas histórias contadas pela RYOT – que foi comprada pela Huffington Post/AOL em 2016 – promove ao público experiências imersivas em histórias de diversas partes do mundo de maneira mais ampla, realística e tocante.
Sobre Maria Fernanda Lauret
Formada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – na UFES. Trabalhou na Rádio Universitária, no Jornal A Gazeta, e atualmente com Jornalismo e documentários em Realidade Virtual.