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E-commerce vai bem e prevê crescimento de 2 dígitos

por Paulo Fernandes Maciel
e-commerce

O panorama e as tendências nas operações do e-commerce, apontam crescimento acima de 20%

e-commerce está em alta encher os carrinhos

Os operadores de comércio por internet, o popular e-commerce preveem um crescimento acima de 15% em 2018 superando a casa de 70 bilhões em vendas.

Isto é o que aponta a ABComm (Associação Brasileira de comércio eletrônico o nicho do e-commerce).

Associação essa que reúne no Brasil sites de varejo (e-commerce) e operadores de marketplace.
Os operadores de sites de varejo enxergam o ambiente favorável a esse crescimento expressivo em relação ao ano passado, e afirmam que já “tiramos o pé da lama.”
E nisso eles têm razão, pois dados da ABComm dão conta que:
Já Em 2017, o e-commerce obteve faturamento de R$ 59,9 bi e fechou com 203 milhões de pedidos e um tíquete médio de R$ 294.*
E no ano de 2018 poderá registrar mais de 220 milhões de pedidos nas lojas virtuais, e com o tíquete médio subindo para R$ 310.*

e-commerce cálculos permitem bater o martelo no crescimento

Alguns fatores conjunturais contribuirão para esse otimismo no web-commerce e são:

  • O Controle da inflação
  • A volta às compras
  • A sintomática queda nos juros
  • Expansão no crédito
  • Troca do sinal de TV (analógico para digital)
  • Copa do Mundo.

É inegável que todos esses elementos são combustíveis importantíssimos para o crescimento da atividade comercial, tanto no varejo quanto na indústria e de serviços.

1 – O controle da inflação:

A inflação que andava na casa de 2 dígitos de 2015 a 2016 de (11 até 12%) foi caindo durante o ano de 2017 e agora se comporta abaixo da linha dos 3% o que dá mais segurança em termos de preço das mercadorias e anima o consumidor.

2 – Volta às compras: varejo PV e varejo digital

O ânimo do consumidor que voltou às compras e a consumir itens que haviam substituído.
Um reflexo da queda da inflação e consequente equilíbrio nas contas ou despesas dos consumidores com uma sensação de maior ganho aos que possuem emprego ou renda.

Vários artigos que foram cortados ou substituídos na cesta do consumidor estão voltando a performar.

3 – Queda de juros

Ações mais assertivas da equipe econômica e a queda dos juros na Selic promovida pelo Banco Central (BC)
As sucessivas reduções de juros que hoje os colocou na casa dos 6,75 com previsão de ainda mais um corte trazendo para 6,5% que é esperada pelo mercado.

4 – Crédito:

O aumento na oferta de crédito pelo setor bancário que já sentiu a queda na inadimplência.
Também com a utilização das práticas de portabilidade nas renegociações de dívidas que vem sutilmente baixando os juros cobrados pelos bancos.
E espera-se agora que caia também os juros dos cartões de crédito, mas isso é uma questão de consciência dos operadores bancários..

4 – A Troca do sinal analógico para digital nas TVs.

Está em pleno avanço a adequação das geradoras para completar a troca do sinal de TV no país s que de analógico passará a ser digital.

E a migração do sinal de analógico para digital gera a venda dos kits digitais ou de conversores e antenas em separado.
A previsão é para que em breve todas as cidades recebam o sinal digital de TV.

 

5 – O evento sazonal copa do mundo

Historicamente em ano de copa do mundo há uma grande procura por aparelhos de TV.
O brasileiro, grande apaixonado por esse esporte, aproveita o ano de copa para atualizarem suas tV comprando aparelhos de ultima geração.
Dentro de suas posses, cada um procura o aparelho mais adequado ou desejado e alguns alcançam modelos com tícket médio de mediano a alto.

Copa do mundo aumentam as vendas por e-commerce

Espaço livre para o comercio digital

 

Os componentes mostrados acima são extremamente benéficos e chegam em boa hora formando um ambiente favorável ao crescimento dos negócios online.

É óbvio que em separado, nenhum desses itens causaria grande efeito no mercado, mas em conjunto realmente poderão sensívelmente “subir a régua” dessa projeção.

e-commerce o varejo se organizou

O varejo se organizou na baixa (foto Facebook)

Dever de casa feito feito pelos operadores do comercio virtual

Outro fator relevante foi que os “anos difíceis” serviram de laboratório para os sites de varejo depurarem as suas parcerias de Maketplace.
Dando mais assepsia à hospedagem, banindo os sites pouco confiáveis e eliminando os chamados “black sites.”
Expurgando também os sites de baixa qualidade (aqueles que trabalham sem estoque operando em cross docking (venda casada) com baixo nível de suporte do distribuidor;
Sites (parceiros/hóspedes) que apresentavam falhas no lead time (prazo de entrega) além do baixo desempenho quanto a logística reversa (troca em garantia) e com um SAC pouco confiável.

Ou seja reduziram sensivelmente o numero de “juice commerce” os sugadores no web varejo.

e-commerce black friday 2017

Black friday 2017 foi um sucesso (foto Idec, Instituto de defesa do consumidor)

Sazonalidades incrementam vendas por sites de varejo

 

O número de pedidos foi mais concentrado no período do 2º semestre, com 55,2% das vendas do ano de 2017.
Sendo que o maior número de pedidos foi no mês de novembro, período em que se concentram as vendas da Black Friday e do Natal.
Em 2018 os eventos, copa do mundo e as eleições gerais em nosso país serão a bola da vez

Espalhando ventos mais felizes (na possibilidade plausível de ganharmos a copa do mundo).
A força de mídia das gigantes do comercio digital nacional, se fará sentida para a troca ou atualização dos aparelhos eletrônicos com foco principal nas TVs e Smartphones.
Além disso, as operadores de crédito deverão além dos seus programas de smiles, oferecerem premiações diversas procurando fidelizar o consumidor.
E soma se a tudo isso o crescimento da modalidade de cupons de descontos que sem dúvidas é um ótimo atrativo para o comprador.

Entrantes agitarão as vendas por internet

Os entrantes sangue novo no mercado digital

Este ano conta ainda com a participação de 2 entrantes importantes sendo que um deles está no plano do palpável.

  • O consumidor millennial
  • O efeito Amazon

O primeiro é uma realidade visto que estamos no ano 18 da virada do milênio ou seja os nascidos em 2000 já estão completando a maioridade.

O segundo está mais no plano do vislumbre pois o mega player Amazon (segundo maior operador de comércio eletrônico).

Pode começar a operar no pais anda neste ano no setor de varejo.

e-commerce-comprador-millennial

Millennials vão às compras (foto YouTube)

Omnishpooers os millennials.

Costuma se chamar de “omnishopper” o novo comprador da era omnicanal.
Entre as 2 gerações as decisões de compra e processos associados estão cada vez mais entrelaçados.

 

Estes compradores são absolutamente “cross-channel”, pelo que os seus processos de compra não necessitam de começar e terminar extamente no mesmo canal.
Neste sentido, a relação entre o que e como se consome é cada vez mais complexa.

Procuram o produto online antes de comprar na loja e vice-versa.

e-commerce

Comparativo entre gerações (foto e-commercenews)

Mais ainda, os millennials são muito mais que isso, e a moçada está chegando à idade de consumidor.

Claro que isso eles já o são, mas estão chegando agora como compradores.

 

Agora é assim: “Eu compro o que eu quero, não mais os meus pais.”

O consumidor digital comprador via mobile

Digital consummer

 

Eles possuem suas próprias contas bancárias e uma boa quantidade deles já possuem sua própria fonte de renda (trabalha).
Diferentemente da geração y a geração anterior, os que hoje já são considerados “maduros” ou como melhor queiram “web madurinhos”.
Geração essa que domina perfeitamente as mídias e nelas:

Pesquisam;

Conferem a utilidade a funcionalidade dados técnicos;

Comparam preços e checam a confiabilidade do site por smartphone.
Mas só depois, em casa ou em um ambiente de arcabouço seguro consolidam a compra via desktop.

O comprador millennial é bem diferente sendo muito mais virtual consumer do que os seus pais (Geração Y).

 

 

E-commerce, digital commerce e virtual commerce

Os millennials (geração z) estão chegando e possuem um perfil mais soft no julgamento e são ágeis nas ações (tudo é prá agora).
São 100% conectados e são network consumers natos, e a rede é o seu balizador de consumo.

A língua que esse contingente fala é: meu pai é shopper eu sou digital consumer.

O consumidro digital - virtual consummer

Virtual consummer

 

Entendem e dominam desde o “pós berço” a web mídia, a interação com apps e plataforma de rede.
Sejam elas de relacionamento, formação de tribos, tendências, orientação, mobilidade e facilidades de pagamentos.

Uma vez que confiam na tecnologia bancária seja de blockchain ou outra.
Fazem do virtual pay o seu quintal, fazedo pagamentos e operações bancárias por smartphone sem o menor constrangimento.
Por isso tantas formas de pagamentos online se consolidam a cada dia.

e-commerce-rede-social

Redes sociais o caminho (foto OverBr)

Agilidade na rede aposta do virtual commerce

Na rede o jogo é rápido, o papo é reto a mensagem é descomplicada.
A foto de 1 produto ou do seu Qr code acompanhado da palavra Comprei é postada e boa.

O feed back (tanto faz) vem em “curtidas”.
Cada curtida é mais um da rede que foi impactado, tocado ou até provocado no ponto do desejo.
O virtual commerce é a sua praia e a rede determina o produto e as tendências.
É absolutamente tranquilo para eles comprarem por apps, e os operadores de e-commerce de olho nisso.

Já estão ajustando suas plataformas focando o digital commerce;

Para que em breve se possa comprar pelo Facebook, whatsapp ou outras mídias sociais aqui como é comum lá fora.
Recentemente a Amazon viabilizou em sua plataforma a ferramenta o one click;

Um facilitador que vem a mudar ou agilizar os processos de compras exatamente pensando nesse consumidor recém chegado.
Ou seja a boa e velha opção de “arrastar para o carrinho” já era.

e-commerce

 

O fator Amazon commerce

Ainda sobre a Amazon, é bem provável que com a melhoria na segurança econômica.

A confiança voltando aos investidores estrangeiros a Amazon que já protelou a sua entrada a consolide de vez no Brasil.

Se vier a fazê-lo, aí sim o “agito” é outro devido ao tamanho desse player.

 

“Amazon commerce” é uma interpretação livre (uma certa licença poética) que usamos para referir a uma das modalidades de varejo daquela empresa.

O nome do site é Amazon.com e no Brasil, sabemos que ela já opera como:

Amazon.com.br, no comércio de e-books e correlatos, desde quando convenientemente ela comprou a Livraria Saraiva por seu vasto acervo.

A referida entrada que aqui evidenciamos é no varejo em eletroeletrônicos, acessórios, periféricos e outros gadgets desse setor.

 

Sobre a agenda Amazon commerce

Em Setembro de 2017 a Amazon divulgou a sua intenção de operar no e-commerce do país com um plantel inicial de 100.000 SKUs (itens de produtos).
Dava se conta que isso ocorreria no primeiro trimestre de 2018.

E só nessa modalidade de varejo trazendo a sua força do chamado “Amazon commerce”, não havendo a intenção da abertura de lojas físicas nesse primeiro momento.

 

e-commerce Amazon Brasil

Amazon commerce o web varejo de peso (foto Amazon Brasil)

Mas pelo visto a diretoria e o Sr. Jeff Besos devem ter reconsiderado.
Já que ela voltou seu canhão para alguns países Europeus notadamente Portugal que ela (Amazon) entrou agora em Janeiro.
Se confirmar essa entrada, o crescimento do e-commerce será certamente muito maior pelo:

Tamanho do player.
A sua força de mídia

Os processos desburocratizados de check in e check out dos parceiros de Marketing place

A capacidade de negociação macro

Filtros na qualidade dos produtos e ferramentas de integração por web facilities com o consumidor etc.

Que fazem dela a gigante global de e-commerce que é.

 

Reino das possibilidades

Como referido acima, a ação de um mero elemento desses elencados isoladamente não causa grande efeito.

Mas a ação em conjunto deles forma uma “massa de corpo” que dá estruturação ao crescimento do setor.

 

Exceptuando os 3 eventos palpáveis como: Copa do Mundo, a troca do sinal de TV e a entrada dos millennials.

Todo o resto está no plano do condicional dos famosos “SEs”, e dependem como sempre dos cenários político e econômico.

Se os cenários permitirem que o motor da economia (empresariado e consumidor) permaneça ligado, em marcha constante e crescente aí a coisa realmente poderá fluir.

 

Considerando-se esse cenário favorável é perfeitamente compreensível;

Que a previsão de crescimento do e-commerce na ordem de 2 dígitos para o ano de 2018.

Se confirme na casa dos 15% divulgada pelos especialistas.

Isto sem a presença da Amazon como operadora no varejo.

Já com a entrada dela há a possibilidade vir a chegar próximo do dobro das projeções oficiais.

 

Esta é a visão da equipe OverBr.

* Fontes: e-commercenews – ABComm (Associação Brasileira de comércio eletrônico).

 

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