De acordo com o levantamento “Device Fraud Scan 2022”, finalizado em março de 2022 pelo AllowMe, plataforma de proteção de identidades digitais, a partir do portal TI INSIDE Online, o Brasil apresenta cerca de 3,7 tentativas de ações fraudulentas por minuto entre 9h e 20h – momento em que acontecem 70% das tentativas de fraude. Os setores financeiros são os preferidos dos criminosos, segundo a pesquisa. Na ordem, aparecem programas de fidelidade, instituições financeiras, fintechs, avaliações on-line e criptomoedas entre as maiores tentativas de fraude no ano passado.
A pesquisa, que observou mais de 155,6 milhões de transações na plataforma AllowMe, também investigou o horário de maior predominância das fraudes, sendo 11h o pico das transações, bem como das tentativas fraudulentas (6,2%). Entre 21h e 8h, a média de fraudes passa para 1,6 por minuto.
O estudo também mostrou que 63,76% das tentativas de fraude acontecem no login, quando o usuário coloca os seus dados de acesso à determinada conta. Já em 26,96% dos casos, no instante do cadastro; e 9,21% em transações. Entre os golpes mais comuns apareceu o roubo de conta (63%). Além disso, também foram percebidos abuso de promoção, fraude amiga/familiar, autofraude, SIM swap, identidade sintética e numerador de contas.
Apenas 15% das PMEs se veem preparadas para a LGPD
Ainda em relação à segurança, proteção e gestão de banco de dados, de acordo com a 3ª edição da pesquisa sobre conformidade da BluePex Cybersecurity, empresa de soluções de segurança, a partir do portal TI INSIDE Online, apenas 15% das pequenas e médias empresas (PMEs) se sentem completamente prontas e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). No mesmo levantamento, realizado em julho de 2021, apenas 4% dos respondentes apontaram estar alinhados integralmente com a legislação.
O estudo, realizado com 200 participantes, revelou também que 15% não estão nem um pouco alinhados com a lei; 37% dizem possuir uma aderência baixa; e 33% apontam um nível intermediário. “Embora o número de empresas consideradas preparadas tenha saltado de 4% para 15%, estas ainda representam uma parcela muito pequena das PMEs, o que gera uma grande preocupação no setor, pois as multas são muito pesadas, especialmente levando em consideração o porte destas companhias”, diz o CEO da BluePex.
A adaptação engloba muitos setores, essencialmente o de tecnologia. “Os gestores precisam levar esta lei a sério e acelerar a adoção não só de boas práticas, mas também de tecnologia para evitar incidentes. Nossa pesquisa apontou que 17% das PMEs sofreram com algum incidente de segurança nos últimos 12 meses e, tendo como base as inúmeras ondas de ataques recentes, esse número deve disparar ainda mais em 2022”, conclui o CEO.
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