Home Artigos A recuperação de dados não deve continuar sendo a “prima pobre” do backup

A recuperação de dados não deve continuar sendo a “prima pobre” do backup

por Agência Canal Veiculação

Apesar da disponibilidade de soluções mais confortáveis, de um “feriado” anual que chama a atenção (31 de Março, o Dia Mundial do Backup) e de um impacto pessoal e repetitivo, muitos usuários ainda enxergam o backup como um incômodo e procuram adiá-lo. No entanto, a consciência sobre sua importância existe na maioria das empresas. Independentemente de ser uma start-up, uma PME ou um grupo corporativo, os dados são um item crítico para a empresa.

Mas tem um item que ainda é negligenciado e é a menor parte do processo de backup: a recuperação, ou seja, a restauração dos dados após uma perda. Isso é mostrado em um estudo da NetApp, segundo o qual apenas 33% das pequenas e médias empresas consultadas estão certas de que são capazes de recuperar seus dados rápida e corretamente durante uma emergência. E, de fato, apenas um quarto das que fazem backup adotam práticas para situações desse tipo.

backup

Qualquer um que queira fazer parte destes 25% deve verificar seus processos de recuperação nos seguintes pontos:

1 – Avaliação da Flexibilidade:

Com o backup, o usuário deve ser capaz de salvar e recuperar seus dados em um local preciso, no qual possa necessitar das informações e queira arquivá-las. É um princípio bem conhecido, que casa bem com a ideia de encontrar os óculos perdidos e também as chaves do carro. No entanto, no caso de ter esquecido onde fez o backup e não dê para encontrá-lo em sua “mochila virtual”, uma função de busca é muito útil nessas horas.

2 – Avaliação da Facilidade de Uso

De acordo com a Lei de Murphy, a perda de dados vai ocorrer sempre no pior momento possível. Se for na hora de terminar uma apresentação importante ou de preparar um briefing urgente para o chefe, geralmente, não há muito tempo para procurar os dados de backup quando ocorre um acidente. Mas não deveria ter necessidade disso, uma vez que demandar um grande esforço para recuperar os dados contradiz a ideia básica do backup, de agir como um paraquedas de emergência.

3 – Avaliação do Usuário

A prática leva à perfeição. Os funcionários deveriam ser treinados e por em prática, regularmente, os procedimentos para a recuperação de dados, de modo que não entrem em pânico durante uma emergência e o processo flua sem problemas. Assim como um motorista não pode aprender o passo-a-passo dos primeiros-socorros sem antes fazer seu primeiro teste de direção, esses procedimentos precisam estar na mente e ser praticados mais e mais. Além do treinamento de TI, um guia prático e o treinamento independente de recuperação também são recomendados, porque mesmo a ferramenta de backup mais amigável só é realmente boa quando o usuário menos seguro é capaz de dar resultados rápidos e efetivos em uma emergência.

Especialmente nesses tempos em que os ciberataques às empresas, de todos os tamanhos, têm sido parte da vida cotidiana, ninguém deve contar com a disponibilidade absoluta dos seus próprios dados. Mesmo uma exclusão acidental pode, rapidamente, transformar um dia normal de trabalho em um caos, o que é importante para não mais confiar cegamente no tumulto de uma recuperação de dados e esperar que ela passe pela sua empresa.

* Kornelius Brunner é diretor de Gerenciamento de Produtos da TeamViewer, que tem entre as suas soluções o airbackup, serviço seguro e criptografado de backup corporativo.

Sobre a TeamViewer

Fundada em 2005, a TeamViewer é totalmente focada no desenvolvimento e distribuição de soluções high-end para comunicação on-line, colaboração e monitoramento remoto de sistemas de TI. Disponível em mais de 30 idiomas e com mais de 200 milhões de usuários ao redor do mundo, a TeamViewer é um dos provedores de software para controle remoto e reuniões on-line mais populares do mundo. Complementam o portfolio da TeamViewer o airbackup, uma poderosa solução de backup em nuvem, e o ITbrain, uma valiosa solução de monitoramento remoto e rastreamento de ativos.

Por Kornelius Brunner *

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