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Mercado de TI no Brasil cresceu 10,8 por cento em 2012

por Agência Canal Veiculação

O Brasil desponta na área de tecnologia da informação (TI) a cada ano. O setor cresceu 10,8% no país em 2012, na comparação com o ano anterior, o que representa praticamente o dobro do crescimento médio mundial, 5,9%. No comparativo com outros países, o avanço da TI brasileira ficou atrás apenas do verificado na China, de 15%. Com o resultado, o Brasil já é considerado o quarto maior mercado de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do planeta e o sétimo em TI.

Os números, levantados pela empresa de pesquisa de mercado IDC, foram apresentados pelo presidente executivo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antônio Gil, nesta quarta-feira (10). Ele esteve reunido, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o secretário executivo Luiz Antonio Elias e o secretário de Política de Informática, Virgilio Almeida. Também participaram do encontro especialistas da área e de gestão pública da pasta federal, além de representantes do setor empresarial.

Os dados fazem parte de um estudo da Brasscom com empresas de consultoria, em fase de elaboração, que trata ainda sobre as perspectivas do setor no Brasil para 2022. O trabalho busca mostrar o potencial do país como um dos principais mercados na área e as possibilidades de crescimento, na visão do setor, bem como o impacto social que a ampliação do uso da tecnologia da informação pode representar em setores como a saúde e a educação.

No ano passado, o setor de TI movimentou US$ 123 bilhões. A participação no mercado brasileiro cresce a cada ano e passou de 4,5% (em 2011) para 5,2% (em 2012). A expectativa da Brasscom é que esse ritmo de crescimento se mantenha nos próximos anos e a participação chegue a 8% em 2022, quando o Brasil deve se tornar um dos três principais centros de TI do mundo. “A previsão do IDC de crescimento da área para 2013 é de 14,4%”, informou Gil.

Pesquisa e desenvolvimento

Na reunião, o secretário Luiz Antonio Elias reforçou a necessidade de esse crescimento ser acompanhado de desenvolvimento tecnológico, de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no país e da parceria público-privada. “O Brasil de fato entrou na regra do mercado, mas é fundamental que se tente, ao máximo, agregar valor e conhecimento dentro do país para gerar capacidade interna”, disse, ao lembrar a importância da discussão num momento em que o governo lançou o Plano Inova Empresa, que articula recursos para o processo inovativo.

O secretário Virgilio Almeida ressaltou a preocupação do ministério em, além de um conjunto de medidas imediatas, ter uma visão de longo prazo e traçar planos duradouros, a exemplo da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti 2012-2015) e do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior), lançado no ano passado. “Dar um horizonte e um encaminhamento à estratégia para o setor”, frisou. Segundo ele, outro objetivo é manter esse diálogo permanente com as entidades setoriais. “Isso é importante para a elaboração dessas políticas. Para que possamos ouvir, obter sugestões e acertamos com o setor privado as ações necessárias”, complementou.

A Brasscom é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que congrega 45 empresas, responsáveis por 75% do Produto Interno Bruto (PIB) de TI do país. O presidente da entidade destacou a relevância do estudo realizado, que nasceu, segundo ele, a partir de discussões com o MCTI nas quais se tratou sobre a importância de um plano de longo prazo para o setor com foco no desenvolvimento nacional. “Com um olhar realmente voltado para o país e não somente para as empresas”, ressaltou.

 

Texto: Denise Coelho – Ascom do MCTI

Por colaboração Editorial Agenciado

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