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Overclock em Android para Iniciantes

por Plantão da Redação

Para aqueles entusiastas em sempre quere “tirar mais suco da laranja”, overclock sempre foi e sempre será um assunto quase que inesgotável . E nesta vertente, Overclock em Android tem ganhado cada vez mais espaço entre os aficionados por “fritar” seus dispositivos.

Antes de iniciarmos quaisquer experimentos, gostaria de definir o escopo deste pequeno artigo, de modo a trilharmos um método para nossos testes.

Overclock em Android tem sim limitações. Ao contrário das inúmeras possibilidades de resfriamento que podemos fazer com Overclock em PC, nos dispositivos móveis, isso é algo bastante complicado, principalmente pela blindagem da carcaça externa. Então, qual a graça? A maior versatilidade que o Overclock em Android nos traz é justamente podermos “brincar” e alterar parâmetros de regime de funcionamento do processador em quaisquer momentos, conforme nossa necessidade.

Caso queiramos que nosso tablet/celular trabalhe em um regime de menor frequência de processador, alteramos estes parâmetros para conseguirmos uma maior longevidade da bateria. Entretanto podemos também, usando a alimentação por bateria, reduzir seu tempo de carga para podermos acelerar o processador, explorando seu máximo de desempenho.

As motivações são inúmeras, entretanto as principais encontram-se, claro nos games. Cada vez mais gráficos ultra sofisticados, renderizações por triângulos, texturas, superfícies e ambientes tridimensionais exigem muito mais do processador do que gráficos e aplicativos mais simples.

Entendendo o que é Benchmark, OverClock e suas variações

Overclock está intimamente relacionado com a área de Análise de Desempenho de Sistemas. Para entendermos o que é Overclock e sabermos interpretar seus resultados, é preciso que saibamos o que é um Benchmark. Um Benchmark é, pela sua tradução simples e direta, uma Referência. Isso significa que, executamos um aplicativo que irá fazer uma série de medições de desempenho, tais como: cálculos de números inteiros, cálculos de número ponto flutuante, tempo de comunicação entre processador, tempo de leitura e escrita em cartões SD, entre outros.

Dessa forma, à medida que alteramos parâmetros de funcionamento do nosso processador, submetemos o dispositivo a novos benchmarks para verificar a diferença de pontuação para aferir justamente quais variações (e eventuais gargalos que temos em nossos sistemas).

Uma vez com a referência de desempenho do nosso equipamento definida, podemos partir tanto para Overclock quanto para Underclock, dependendo de nosso propósito.

Overclock é quando queremos que nosso processador trabalhe em um regime de desempenho ACIMA do padrão de fábrica ou mesmo da frequência atual (claro que dadas às limitações físicas do próprio equipamento). Temos um ganho de desempenho, entretanto o desgaste da bateria aumenta rapidamente e também a vida útil do aparelho diminui.

Underclock é quando queremos trabalhar em um regime mais econômico de frequência de processador. Ele consome menos energia, a bateria dura mais tempo e a vida útil do equipamento não é comprometida. Pode parecer meio estranho, mas usamos Underclock e muito, principalmente quando queremos poupar energia do nosso equipamento por não termos disponível uma fonte de recarga muito próxima.

Mãos à Massa!!

Por Francisco Isidro Massetto

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