Hoje, boa parte da população desfruta de algum dos serviços de streaming, seja ele de vídeo, música ou até mesmo de games. Nos últimos anos, essa forma de consumir conteúdo audiovisual revolucionou o mercado de entretenimento, entrando de vez no cotidiano da sociedade.
Esses serviços foram responsáveis por revolucionar a forma como as pessoas consomem conteúdo atualmente.
Inclusive, a popularização desses serviços aumentou o interesse dos consumidores em adquirir uma televisão smart com desconto, que permite utilizar aplicativos próprios para essa finalidade. Provavelmente, a maioria das pessoas pensa na Netflix ou no Spotify quando se fala em streaming, mas os últimos anos registraram o surgimento de diversas outras plataformas, algo que afetou setores como cinema, televisão e a indústria musical.
Afinal, como chegamos a esse ponto? Muita gente não sabe, mas a Netflix não surgiu há pouco mais de 10 anos. Na verdade, ela foi criada no final dos anos 90, como um serviço que oferecia compra e aluguel de DVDs pelos correios ao consumidor. Ou seja, o interessado acessava o site da empresa, escolhia os filmes que gostaria de assistir e pronto: a mídia física era entregue em casa, para depois do tempo acertado, ser recolhida.
A ideia dos serviços de streaming só aconteceria anos depois, com o avanço da tecnologia de TVs e celulares e com a popularização da Internet. Neste texto, você vai saber como aconteceu a evolução dos serviços de streaming.
Origem e chegada ao Brasil
Ainda em 2006, surgiram nos EUA os primeiros serviços de streaming de vídeo. Contudo, apenas a partir da década de 2010 essas plataformas foram aprimoradas de fato e redefiniram a forma como o público consome conteúdo. Isso foi possível graças ao barateamento da Internet de banda larga, que oferecia velocidades maiores, permitindo a transmissão de alta qualidade em tempo real para o espectador. Em paralelo a isso, houve a evolução e a popularização de dispositivos capazes de tirar proveito desses serviços, como smartphones e televisores.
Ainda em 2011, a Netflix chegava ao Brasil com planos mensais de 15 reais e oferecendo um grande catálogo de filmes e séries. A ideia de poder assistir ao que quisesse no conforto de casa por um valor mais em conta do que o de um pacote de TV a cabo despertou o interesse de muitas pessoas. No entanto, a Netflix enfrentava críticas por oferecer apenas séries e filmes antigos, além de ter pouca rotatividade.
As produções originais nos serviços de streaming
A virada de chave veio em 2013. Ainda em 2011, o serviço de streaming Hulu, dos Estados Unidos, começou a investir na produção de conteúdo original, tanto em séries quanto em filmes. A ideia foi bem-recebida pelo público e levou a Netflix a fazer o mesmo, estreando nesse ano uma de suas séries de maior sucesso até hoje: House of Cards. Como ela era exclusiva do serviço, a única forma dos interessados assistirem à obra era assinando o streaming.
A boa recepção fez com que a Netflix investisse ainda mais em conteúdo próprio. Em 2014, o documentário The Square foi a primeira obra de streaming a disputar o Oscar pela primeira vez. Nos anos seguintes, filmes e séries da Netflix passaram a concorrer e a ganhar prêmios importantes nas áreas de cinema e televisão.
Novos concorrentes nos serviços de streaming
Com o modelo estabelecido, logo foram criados ou chegaram ao Brasil outros serviços de streaming. Na metade da década passada, já eram produzidas TVs com resolução 4K, algo que, aliado ao aumento da velocidade da Internet, permitiu que o consumidor tivesse acesso a um conteúdo com resolução UHD.
Em 2016, foi a vez do Amazon Prime Vídeo chegar ao Brasil. Esse serviço oferecia uma mensalidade mais em conta e uma novidade: a possibilidade de fazer o download de filmes e séries para assistir off-line. Além do Prime Vídeo, surgiu o primeiro serviço de streaming nacional, o Globoplay, do Grupo Globo, que reunia produções da própria emissora.
Nos anos seguintes, o número de opções e de produção próprias também aumentou com a estreia de novos serviços. Disney+, Apple TV+, HBO Max, Telecine Play, Crunchyroll e MUBI foram alguns dos novos integrantes que surgiram, o que tornou o mercado mais segmentado, mas também aumentou muito as opções para os consumidores, de forma que cada nicho pudesse ser contemplado.