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Consumidor mobile se consolida cada vez mais no mercado

por Paulo Fernandes Maciel
consumidor mobile

A ascensão do consumidor mobile

As facilidades e segurança trazidas pelas mídias de comunicação permitiu o surgimento de negócios e do consumidor mobile.

“Um iPod, um telefone e um notebook.

Esses não são três dispositivos separados.

E nós o estamos chamando de iPhone! Hoje a Apple vai reinventar o telefone”.

Foi assim que Steve Jobs, o então diretor executivo da Apple, apresentou o iPhone em janeiro de 2007.

Hoje, percebemos que sua profecia foi além.

Não só mudou a indústria do telefone, mas o mundo em que vivemos.
O impacto do iPhone não se limitou apenas à tecnologia pessoal.

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O smartphone transformou a relação entre consumidores e marcas e mundo que vivemos.

O iPhone e todos os dispositivos inteligentes que seguiram depois dele deram às pessoas uma janela para o resto do mundo.

Redefiniu como nos comunicamos, pesquisamos, aprendemos, compartilhamos e compramos surgindo o consumidor mobile.

Também eliminou as restrições de tentar transportar um computador poderoso aonde quer que você vá.

Qualquer pessoa pode acessar a Internet com um dispositivo que cabe facilmente no bolso.

O mundo na palma da mão!

Os hotéis deram lugar ao AirBnB, os táxis deram lugar ao Uber, o entretenimento deu lugar para Spotify e Netflix


Talvez o efeito mais profundo do iPhone tenha desencadeado uma nova onda de criatividade entre consumidores e empresas, mudando para sempre nossas expectativas em relação aos produtos, marcas e serviços com os quais interagimos.

Ele mudou setores inteiros e rompeu os modelos de negócios ao longo do caminho.

Os hotéis deram lugar ao AirBnB, os táxis deram lugar ao Uber, o entretenimento passou da compra de mídia física ao download e streaming em serviços como Spotify e Netflix.

Mas não para por aí.

Logo da Infor

Aqui estão 7 maneiras pelas quais o smartphone reinventou a indústria nos últimos 10 anos:

1 – Smartphone no centro do universo varejista

Antes dos telefones, as pessoas costumavam comprar seus produtos nas lojas.

Elas procuravam nas prateleiras, pediam conselhos e escolhiam uma seleção limitada de produtos.

Agora, o smartphone é o começo, meio e o fim de toda a transação.

Como muitos consumidores têm smartphones e como são muito convenientes, eles mudaram todo o relacionamento entre os consumidores e varejistas.

Como resultado, as empresas do setor estão sob pressão para fornecer uma experiência única para os consumidores, onde quer que eles estejam.

2 – Consumidor onipresente


O poder de influência de compra mudou.

Devido à quantidade de informações disponíveis gratuitamente na internet, à comodidade oferecida pelo celular, ao fácil acesso às mídias sociais para análises e conselhos, os consumidores têm mais influência do que os varejistas.

Os empresários não determinam mais quando, onde ou como comprar.

Os usuários podem pesquisar produtos em qualquer lugar e a qualquer momento e como consumidor mobile consolidar 1 compra .

Eles têm mais seleção do que nunca e mais preços por onde escolher.

E a internet está aberta 24 horas por dia, todos os dias do ano.
O benefício da ascensão do consumidor mobile também foi uma experiência dolorosa para algumas empresas do segmento, que começaram a fechar lojas e reduzir sua presença física.

Mas também levou a uma recriação do que também pode ser a experiência de compra – de lojas pop-up a novos serviços e ofertas omnichannel ao longo do caminho.

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Supply chain personalizado


Se a cadeia de suprimentos é um meio para atingir um fim, este não é mais o armazenamento físico.

As compras mobile abriram as portas para os consumidores escolherem como e quando os produtos chegarão.

Os varejistas não podem mais esperar que o cliente os procure, e isso deu origem a uma nova onda de opções personalizadas de entrega.

Desde a compra on-line e a retirada na loja, até os serviços de assinatura, envio direto e entrega de duas horas, os clientes agora esperam que os produtos cheguem até suas casas.

O smartphone elevou o papel da cadeia de suprimentos de uma função de back office para um diferencial competitivo ao longo do caminho.

Experiência é tudo


Graças aos smartphones, os clientes têm mais informações e mais poder de compra do que nunca.

E os varejistas não podem mais competir apenas com preço ou variedade.

Agora, as companhias devem fornecer uma experiência que corresponda às expectativas elevadas dos consumidores e devem ser consistentes em todos os pontos de contato.

Seja a emoção da busca por promoções, ou um serviço mais sofisticado e personalizado, a experiência é o que vai determinar o sucesso no varejo.

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A era dos embaixadores de marca


E na era dos consumidores altamente conectados e informados, é imperativo que os varejistas capacitem os colaboradores das lojas com ferramentas e tecnologia necessárias para dar suporte preciso.

Os funcionários da loja devem estar equipados com conhecimento suficiente para responder à pergunta de um cliente e fazer recomendações informadas sobre os produtos.

E se um determinado item não estiver em estoque, a área de vendas deve estar preparada para trabalhar com o cliente para encontrá-lo em outra loja, buscar uma alternativa ou garantir que o produto seja entregue ao cliente quando voltar ao estoque.

Caso contrário, esse consumidor pode (e provavelmente irá) ir para outro lugar.

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Showrooming


As pessoas gostam de fazer comparações.

A evolução do showrooming só foi possível porque os smartphones tornaram muito mais fácil para uma pessoa pesquisar um item na loja e acessar imediatamente o navegador para obter mais informações sobre este produto, preços e alternativas.

Para os varejistas, essa nova capacidade de escolha do cliente enfatiza a importância da consistência entre os canais e o benefício de transportar produtos exclusivos que os clientes desejam comprar.

O cliente no comando


Desde o surgimento do iPhone, não é apenas importante que os produtos tenham uma boa aparência nas suas páginas na web ou do catálogo, mas também com usuários do mundo real.

A conectividade social dos celulares deu origem a estratégias como marketing de influenciadores e uma nova onda de experiências de VR e Realidade Aumentada, que ajudaram os clientes a se imaginarem usando produtos de um varejista ou marca antes de comprá-los.
Para permanecer relevante em um mercado em rápida mudança, é fundamental que os varejistas pensem como empresas de tecnologia.

Os desejos e necessidades dos clientes estão mudando constantemente, e a única maneira de acompanhar é evoluir continuamente os negócios, aprendendo com outros setores e incorporando novas tecnologias ao longo do caminho. Diversos setores se transformaram desde que os smartphones ocuparam o centro das atenções há mais de 10 anos, e o ritmo dessa mudança é acelerada desde então.

Se os varejistas quiserem acompanhar, eles devem escolher o caminho da inovação permanente.

  • Créditos: Antonio Brito, Sr Principal, Digital & Value Engineering, Infor LATAM

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