Com a mudança de nova arquitetura nos processadores Ivy Bridge de 22nm, a Intel acabou usando o evento IDF 2012 para dar a cara a bater e assim levar aos grupo seleto dos presentes detalhes e informações muito importantes sobre este novo processo, construção e principalmente sobre o mau desempenho que o processador vem apresentando na questão do overclock.
Os colegas do site Computerbase.de estiveram presentes da IDF e já mandaram pra cima os principais slides dos comentários no evento e em tom meio descontraído a verdade veio a tona.
Infelizmente, a esse título irá apresentar algumas das limitações já conhecidas. Por exemplo, overclocking sujeitará o BCLK (freqüência de base), agora rebatizado como DMICLK (freqüência DMI), que irá funcionar em 100Mhz que não podem exceder um aumento de mais de 7%. Além disso, overclocking não é compatível com CPUs desktop ou móvel que não têm suporte ao Turbo.
Claro, nem todos estão se sentindo tão decepcionados assim. As melhorias incluem suporte para overclocking em tempo real, ou seja, aqueles que não gostam de visitar a BIOS podem aumentar a freqüência da CPU a partir do Windows. Adicionalmente, o suporte foi adicionado à memória mais frequentemente, e agora 2667Mhz (2133MHz SNB) e o multiplicador aumentou ligeiramente a 63x (em SNB é 57).
Continuando o tema de overclocking. Até à data, tem sido enfatizada por provas de que a capacidade de overclock Ivy Bridge vai ser brutal com refrigeração extrema com LN2, e assim por diante. No entanto, muito isolado, referindo-se apenas mencionado em um site-OBR HARDWARE-indicou que o primeiro lote de Ivy Bridge pode causar decepção e frustar àqueles que esperavam encontrar as mesmas facilidades que os ‘Sandy Bridge’ oferecem.
A razão, como indicado, é que a Intel não será capaz de lançar os processadores IV com valores de tensão que foram projetados e desenvolvidos inicialmente. O problema surge com a situação que os transístores (port-tri) requerem uma baixa tensão para trabalhar, mas, devido a problemas em seu processo de fabricação, os primeiros processadores 22nm requerem uma tensão muito semelhante ao usado por Sandy Bridge e não inferior a 1V como revelado anteriormente.
Por isso falamos de consumo e temperatura de Ivy Bridge será significativamente bem superior ao que a Intel está vendendo. Felizmente, isso é fácil de corrigir para melhorar a produção, mas isso requer tempo e uma nova revisão. Além do acima exposto, ficamos todos nós amantes do overclock um tanto quanto tristes ou chateados, afinal esperávamos encontrar um processador que seria no mínimo muito superior ao Sandy Bridge. Agora vem a pergunta que não quer calar, será que a Intel fez o Sandy Bridge tão perfeito que será difícil de ser destronado ou será que realmente acontenceu problemas no projeto ou na fabricação do Ivy Bridge?
A verdade? Tudo bem, basta aguardamos por uma segunda ou terceira revisão.
Fonte
COMPUTERBASE
OBR HARDWARE-
4 comentários
Eheh esses ivy sao os novos pentium 4 prescott
“…esses ivy sao os novos pentium 4 prescott.”
Nem tanto mestre…nem tanto…
SB é perfeito, eu tenho a impressão que as x as empresas lançam grandes produtos a frente do que deveriam lançar, exemplos?
Q9550, 8800GT, naquela época eram monstruosamente a frente dos outros produtos em especificações técnicas e potência, isso era tão visível que tais peças viraram fixação de mercado(todo mundo queria) e com certeza atrapalhou o marketing dessas empresas em tentar vender e até fazer produtos melhores(8800Ultra e processadores extreme por exemplo), por fim esses extremes e ultras eram muito mais caros e não ofereciam um custo X beneficio tão interessantes já que tínhamos verdadeiros “canhões” no mercado como por exemplo as peças que citei com custo muito melhor!
Creio que a mesma coisa tenha acontecido com o 2600K, um processador poderoso demais, bem feito, que supre praticamente qualquer necessidade, e o melhor, por um preço acessível!
Parabéns Intel!