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Volta dos eventos e espaços públicos aquecem o mercado de fotografia no Brasil

por admin

O isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19 impactou de forma significativa alguns setores da economia cujos serviços dependem do contato interpessoal. Os fotógrafos profissionais, por exemplo, foram profundamente impactados com o cancelamento de shows, eventos esportivos e casamentos, além das restrições de circulação do público em geral em praias e parques. 

Com a gradual reabertura dos espaços públicos, a realização de eventos-testes e outras atividades com a presença de público, porém, o mercado de serviços fotográficos tem se aquecido: de acordo com o relatório “Global Photographic Services Market Report 2021”, realizado pela empresa Business Wire, a previsão é de que o setor movimente US$ 36,2 bilhões (R$ 189,5 bilhões) em 2021, um crescimento de 10% em relação a 2019.

Em 2020, nos primeiros meses da atual crise sanitária, os campeonatos de futebol foram paralisados, com os torcedores passando quatro meses sem poder acompanhar seus clubes de coração. 

Na área de eventos, somente entre março e agosto do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, mais de 300 mil foram cancelados ou adiados, gerando um prejuízo de R$ 90 bilhões. Festas? Canceladas. Parques e praias? Fechadas. E os casamentos? Segundo a Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos), praticamente não foram realizados, com o adiamento de 99% deles.

Diante de um cenário tão complicado, naturalmente a reabertura dos espaços públicos e dos eventos sociais trouxe enormes possibilidades aos profissionais da área. Além dos serviços tradicionais, como na área de fotojornalismo, publicidade e casamentos, por exemplo, uma forte tendência tem se apresentado na conexão, via aplicativos de celular, entre fotógrafos e contratadores de serviços, com o “match” podendo se dar de várias maneiras.

Aplicativos para fotógrafos promovem encontro de fotógrafos e clientes

Fotos de uma onda surfada na praia ou de um gol no campinho do bairro podem ser feitas tranquilamente por pais ‘corujas’ com um celular na mão, garantindo uma boa postagem nas redes sociais. Mas se forem feitas por um fotógrafo profissional, com uma boa máquina fotográfica, o resultado certamente será mais satisfatório.

“Por mais que uma pessoa comum tenha um celular com uma câmera boa, é muito difícil conseguir chegar ao mesmo resultado que uma foto profissional. Às vezes temos o celular com a câmera boa, mas quem vai fazer o clique não é tão bom assim”, afirma Jonathas Guerra, criador do aplicativo Banlek, que, segundo ele, funciona com base no princípio do ‘on demand’ da fotografia.

Além da possibilidade de conectar fotógrafos e clientes em momentos fortuitos, aplicativos de serviços fotográficos também podem funcionar para otimizar a logística na contratação de profissionais para eventos esportivos e culturais. A aproximação geográfica e a escolha do fotógrafo de acordo com a área de especialização do profissional facilitam a contratação do serviço por parte do cliente, podendo levá-lo a alcançar um resultado satisfatório de forma mais efetiva.

Para Jonathas, é só o começo, hoje em dia com as mídias sociais como Instagram, Facebook e Linkedin, uma foto profissional faz toda a diferença, a escolha assertiva do fotógrafo por parte dos clientes é uma das vantagens da utilização de aplicativos de serviços fotográficos. Por outro lado, o app pode ajudar fotógrafos a expandir o volume de trabalho. “Muitos fotógrafos tiveram que se reinventar para sobreviver. E nossa luta é ajudá-los para que dediquem tempo e energia à arte da fotografia”, afirma.

Para saber mais, basta acessar o site: https://banlek.com/

Website: https://banlek.com/

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