De uma hora para a outra, a casa virou sala de aula e escritório de trabalho. Com a pandemia de Covid-19, milhões de brasileiros tiveram que adaptar suas rotinas e lares durante o período de confinamento, o que levou ao aumento da demanda por notebooks.
Segundo levantamento da consultoria IDC Brasil, a alta do volume de vendas desses equipamentos chegou a 21,9% no país em 2020. Ainda conforme o estudo, os fabricantes venderam 6,3 milhões de computadores, dos quais 5 milhões foram portáteis – um crescimento de 6% em relação ao ano anterior.
Na explicação de Vagner Neubert, do Melhor Notebook, site que faz comparativo de preço e desempenho de dispositivos, as medidas de quarentena e isolamento social impulsionaram o aumento nas vendas dos dispositivos.
“Os usuários não tinham posse do equipamento ou perceberam que a máquina que já possuíam era defasada, o que poderia prejudicar o seu desempenho, fosse no trabalho, fosse nos estudos”, diz.
Além disso, segundo o produtor de conteúdo especializado, o crescimento na venda de notebooks para gamers também foi expressivo durante o período analisado, já que diversas pessoas descobriram nos jogos online uma alternativa de lazer enquanto o lockdown inviabilizou a diversão fora de casa.
Para Neubert, a mudança repentina não apenas gerou um aumento expressivo na venda de notebooks, como também foi responsável pelo maior tráfego de sites que oferecem comparativos de preço e desempenho.
“O consumidor se viu diante de uma necessidade urgente de compra e viu que os sites comparadores são uma alternativa para buscar o melhor negócio”, afirma.
Sites comparativos ajudam usuário a identificar seu perfil e necessidade
De acordo com o especialista, o mercado de tecnologia está mais diversificado a cada ano. Por isso, o consumidor deve ficar atento e avaliar o que é melhor para cada necessidade.
“O mercado de notebooks pode contemplar os mais diferentes tipos de usuários. Para grande parte das pessoas, que não precisam de um notebook ‘potente’, os chamados ‘bons e baratos’ podem ser um bom negócio. Hoje, como tudo é feito na internet, cada vez menos softwares são necessários para o usuário comum. Tanto que o surgimento de Chromebooks foi bem popularizado, já que ele só é utilizado para acessar a web e os aplicativos na nuvem”, explica.
Neubert prossegue destacando que, com a ajuda de um site comparativo, o consumidor pode identificar seu perfil de usuário e, assim, buscar por um notebook que atenda às suas necessidades com um bom custo-benefício.
“Agora, se o perfil do consumidor for de usuário avançado, como os profissionais de engenharia, arquitetura ou de edição de fotos e vídeos, por exemplo, não há muito o que fazer: a maioria dos computadores com bom desempenho são realmente mais caros”, acrescenta.
Um Macbook Pro Retina, apontado como a melhor escolha de notebooks para designers pelo site de Neubert, por exemplo, custa em torno de R$ 11 mil, ao passo que equipamento considerado de melhor ‘custo-benefício’ da categoria, o Acer Aspire Nitro 5, sai por, em média, R$ 5 mil.
Escassez de chips
Neubert destaca que a pandemia gerou uma escassez mundial de chips – e o consequente aumento do preço destes produtos -, o que faz com que o mercado tenha, hoje, menos opções de compra. Além disso, o reajuste do ICMS, ocorrido em janeiro, também é um fator que explica a elevação dos preços dos notebooks.
“Hoje, lidamos com uma crise de fornecimento de um dos principais componentes tecnológicos de produtos como notebooks, smartphones, tablets e videogames, o que faz com que os preços disparem e as ofertas nas lojas diminuam”, diz.
Segundo a mesma pesquisa da IDC Brasil, houve um aumento 20,5% no valor médio dos notebooks do primeiro trimestre de 2019 para o mesmo período do ano passado.
Neste momento, então, prossegue ele, “os sites comparadores podem ser bons aliados, ajudando o consumidor a comparar preço e desempenho e buscar o equipamento específico que melhor atenda às suas necessidades”.
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