O Presidente Donald Trump cria uma Força Armada Espacial dentro do exército americano
O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, anunciou na segunda-feira que irá criar um novo ramo militar focado unicamente no espaço – uma Armada Espacial.
“Eu decreto que o Departamento da Defesa e o Pentágono a imediatamente a começar os procedimentos necessários para estabelecer uma força espacial enquanto o sexto ramo das forças armadas.,
Disse Trump durante um encontro do National Space Council.
O espaço como campo de batalha
“O nosso destino para além da Terra não é apenas uma matéria de identidade nacional mas também uma matéria de segurança nacional.”
O Pentágono reforçou as palavras de Trump
“(Iremos) começar a trabalhar brevemente neste assunto, que terá implicações para as operações de inteligência da Força Aérea, do Exército, Marinha e Navy.,
” Referiu a porta voz do pentágono Dana White numa declaração por escrito.
O espaço é uma “zona de guerra”
Em 13 de Março, Trump referiu-se de forma desconcertante ao espaço.
“O espaço é um domínio de guerra, assim como a terra, o ar e o mar.
” Referiu também nesse mesmo discurso que “nós temos a Força Aérea, também teremos a Força Armada Espacial.”
Ainda que esperada a decisão causa surpresa
As palavras de Trump nem sempre são levadas a sério por parte dos media e dos outros representantes estatais americanos e, nessa medida, as declarações sobre a criação de uma Força Espacial foram consideradas inócuas.
Na verdade, diversas individualidades militares americanas revelaram-se publicamente contra a ideia. Porém, três meses depois e sem qualquer tipo de anuncio prévio, a Força Espacial será mesmo criada.
Quais serão as implicações desta decisão?
Este é um novo território legislativo e as suas consequências geopolíticas ainda não são claras.
Com esta decisão, os Estados Unidos da América estão assumindo uma posição expressamente militar em relação a possíveis missões espaciais futuras.
O que é que isto significa na prática, e como é que as outras potências espaciais irão reagir;
São questões que apenas os próximos anos poderão responder.
Créditos: José Candeias – Maistecnologia.com
Fonte: CNBC