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Soluções de smart building facilitam a jornada profissional dentro das empresas

por admin

A plataforma smart building usa infraestrutura digitalizada e soluções analíticas para otimizar o uso de um edifício e, ao mesmo tempo, proporcionar à força de trabalho espaços mais eficientes e produtivos. Para isso, o edifício recebe sensores e dispositivos IoT que passam a controlar funções como acesso a vagas de estacionamento, a temperatura, a luminosidade e a umidade de diferentes espaços, a segurança tanto de acesso físico como digital, o bloqueio ou liberação de catracas.

Luis Arís, gerente de desenvolvimento de negócios da Paessler LATAM, explica que o trabalho mudou e o ambiente de trabalho também. Ele conta que o líder busca, hoje, empoderar seu time e medir resultados, não se a pessoa chegou e saiu no horário. “Nessa década e além dela, o grande motor do crescimento dos negócios é a paixão, a criatividade e a capacidade do profissional trabalhar em equipes multidisciplinares. Profundas mudanças culturais estão acontecendo para suportar esse salto. Essa revolução demanda, também, um novo modelo de sede empresarial: o smart building”, disse Arís.

O executivo da Paessler comenta que para o gestor do edifício, a grande meta é otimizar processos e reduzir custos. Pesquisa realizada em 2018 pelo EU Community Research and Development Information Service (CORDIS) indica que o uso de soluções smart building pode reduzir em 9 vezes os gastos com manutenção predial. Arís afirma que conquistas como estas explicam que, segundo relatório da MarketsandMarkets de 2019, esse mercado deva valer 108 bilhões de dólares até 2025. Na Europa, uma das regiões mais avançadas nessa disciplina, 5,8 milhões de dispositivos IoT eram empregados, em 2016, para suportar os processos de smart building.

Aumento de produtividade

“Os investimentos em smart building justificam-se, também, por atuarem como uma alavanca de produtividade dos profissionais que trabalham nestes edifícios”, ressalta Arís. Um estudo realizado pelo US Green Building Council em 2014 a partir de entrevistas com 3.000 profissionais indica que até mesmo pequenos ajustes no ambiente podem acelerar a produtividade dos times. “Melhorias na ventilação e controle da temperatura elevam os resultados em 11%, enquanto uma abordagem mais empática em relação à luminosidade vai além, chegando a 23% de aumento de eficiência”, garante o porta-voz da Paessler.

Luis Arís comenta que o outro lado dessa situação é analisado a partir dos motivos de insatisfação dos profissionais entrevistados para esse estudo. 29% disseram realizar pausas mais longas no trabalho devido ao incômodo gerado por temperaturas desconfortáveis. Em relação aos resultados desses problemas, a pesquisa mostra que até 13% dos projetos podem sofrer atrasos por causa do contexto ambiental. O relatório “Global Impact of Biophilic Design in the Workplace”, construído em 2015 pela consultoria em sustentabilidade Human Spaces a partir de 7.600 entrevistas com profissionais de 16 países, revela que 33% desse universo disse recusar propostas profissionais de empresas instaladas em ambientes insalubres.

O smart building propicia ganhos para os usuários e para os gestores do edifício:

– Os profissionais podem, a partir de Apps rodando em seus smartphones, reservar baias, encontrar salas de reunião disponíveis, navegar por todos os ambientes da empresa, localizar visitantes e ajustar o clima e a iluminação.

– Com a pandemia aumenta o uso de biometria/reconhecimento facial em substituição ao contato de um crachá ou de um dedo com um leitor digital. Até mesmo a abertura e o fechamento e portas passam a ser comandados por sensores que liberam o colaborador de qualquer contato com superfícies.

– Visitantes podem entrar em um edifício, avisar automaticamente os seus anfitriões, navegar até o seu destino, usar uma conexão Wi-Fi segura personalizada e conectar-se a equipamentos de AV por meio de um único workflow de registro de acesso ao edifício.

-A administração predial e o time de segurança podem monitorar e otimizar condições ambientais em tempo real, fazendo o ajuste fino dos sistemas do edifício para melhor atender às necessidades dos ocupantes.

– Os gerentes de TI e engenheiros de redes podem usar soluções de monitoramento com recursos de Inteligência Artificial e Machine Learning para reduzir os custos de implementação e operação do smart building. A integração de analytics facilita o gerenciamento da rede heterogênea e complexa espalhada por todo o smart building.

O foco do smart building é o humano

Os edifícios inteligentes abrangem vários ramos de atividade, incluindo prédios de escritórios, fábricas, shopping centers, hospitais, campi acadêmicos, estádios, aeroportos, bases militares e edifícios residenciais. “O fator comum a todos esses casos de uso é um só: usar a digitalização para oferecer o melhor ambiente ao ser humano”, ressalta o executivo.

Arís continua dizendo que as empresas que entregam a seus profissionais um ambiente desenhado para tornar sua jornada de trabalho mais suave e prazerosa são, hoje, as maiores corporações do mundo. Para ele, é importante que o Brasil usufrua, em curto e médio prazo, do aumento de produtividade e de controle que o smart building propicia. “A eficácia do smart building depende de uma gestão capaz de integrar e analisar essa miríade de protocolos, criando pontes entre tecnologias de TI e de OT. É recomendável que os dados de monitoração de todos os tipos de protocolos possam ser visualizados em um dashboard único. Conforme a demanda do ambiente é possível, também, desenvolver dashboards voltados a áreas específicas do smart building, do uso do estacionamento aos controles dos elevadores”, enfatiza Arís, da Paessler.

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