O setor de segurança eletrônica fecha o primeiro semestre do ano com bom desempenho em meio à crise desencadeada pela covid-19. A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), que já havia apontado alta de 13% nos negócios em 2020 em relação a 2019, estima um aumento maior para este ano, na casa dos 15%.
Pesquisa da Abese junto a profissionais de segurança eletrônica traz um panorama sobre as perspectivas para este ano, ainda em plena pandemia, e como o setor se prepara para este período e para novos desafios. Clique aqui para ter acesso à pesquisa (https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/files/147347/1618321373Pesquisa_Panorama_do_Mercado_2021.pdf).
A pandemia tem sido um fato relevante para as vendas do setor. Segundo a presidente da Abese, Selma Migliori, “soluções que evitem o contato físico são necessárias em períodos pandêmicos”.
“Mudança de comportamento imposta pela pandemia, com parte da população trabalhando ou estudando em casa, despertou o interesse por dispositivos que tornam o ambiente mais seguro e confortável, trazendo crescimento ao setor”, aponta Jean Antunes, gerente comercial da linha de controle de acesso Garen. Segundo ele, a tecnologia desenvolvida pelas empresas de automação oferece uma gama de soluções que ajudam a reduzir o contato físico e com superfícies de uso coletivo de acordo com as regras sanitárias de combate ao novo coronavírus.
Uma mudança que chama a atenção em empresas do setor de segurança eletrônica é a preocupação em evitar o contato das mãos com o produto. Empresas passaram a trocar a abertura de portas com maçanetas por aberturas que não exigem contato, mas apenas a aproximação das mãos. O acesso se dá por botoeiras não toque (aparelho que libera a abertura por meio de aproximação da mão), sensores de proximidade e radares. “Esse é um dos produtos que mais tiveram crescimento em vendas”, diz o gerente da Garen. Trata-se de um dispositivo que tanto atende à atual norma sanitária como aumenta a acessibilidade para portadores de necessidades especiais e idosos, ampliando a automação de entrada e saída. As soluções alcançam tamanha especificidade que a liberação de acesso a dependências e para visitantes pode ser feita por meio de QR Code enviado pelo celular.
Com ou sem pandemia
Ainda sobre o comportamento do mercado de segurança eletrônica, o setor continua se mantendo aquecido, independentemente da pandemia, graças à demanda pelos portões eletrônicos em projetos de construção e reforma. De acordo com Carlos Peres, gerente da linha de automatizadores Garen, os automatizadores (motores) atendem às necessidades de cada espaço e modelo de portões. “É um investimento acessível, com excelente custo-benefício, em que a pandemia não afetou as vendas”, afirma Peres. “Num mercado que não para de crescer, o portão eletrônico está entre os produtos de mais apelo junto ao consumidor.”
Em se tratando de um cenário de segurança, comodidade e tecnologia, os portões rápidos podem ser controlados no smartphone, o que possibilita o acionamento dos portões além de controlar também refletores e câmeras inteligentes que melhoram a segurança na residência.
Futuro
Jean Antunes destaca que o mercado está em constante evolução. “Com a tecnologia 5G chegando, o setor será ainda mais atrativo. Investir no aprimoramento dos colaboradores é a melhor forma de uma indústria apresentar constante evolução em seus produtos por meio de pesquisas e estudos. A tecnologia exige isso. Em tempos de pandemia não pode ser diferente. Estar sempre entre os que mais investem em tecnologia nos produtos de segurança eletrônica faz toda a diferença para o consumidor”, explica o gerente da Garen.
Website: https://www.garen.com.br/