Estudo utilizará smartwatches Galaxy Watch4 para monitorar remotamente os dados vitais dos pacientes e averiguar a viabilidade do uso destes dispositivos no apoio à intervenção precoce de condutas médicas
A Samsung e o Inova-HC iniciam um estudo para avaliar o monitoramento remoto de pacientes em recuperação da Covid-19 e acompanhamento de uma das suas principais sequelas, o AVC (Acidente Vascular Cerebral), por meio de smartwatches. O projeto utilizará os recém-lançados Galaxy Watch4 para aferir e monitorar informações vitais, de oxigenação do sangue1, batimentos cardíacos, pressão arterial2 e de sono dos pacientes3.
O projeto integra o programa de Saúde Digital desenvolvido pelo HCFMUSP através de seus Institutos. O Instituto de Medicina Física e de Reabilitação (IMREA) da Faculdade de Medicina da USP, que é referência nacional para as deficiências físicas incapacitantes, estará à frente no contato e observação dos pacientes voluntários em recuperação da Covid-19. monitorando as manifestações de longo prazo decorrentes da Pós-Covid, afirma a Dra. Linamara Rizzo Battistella, Professora Titular da Faculdade de Medicina da USP, especialista em Medicina Física e Reabilitação e Presidente do Conselho Diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do HCFMUSP e Instituto de Reabilitação Lucy Montoro.
Os dados dos pacientes serão coletados pelos Galaxy Watch4, os novos smartwatches da Samsung equipados com o inovador sensor BioActive que utiliza um único chip para aferir com precisão a frequência cardíaca óptica, o cardíaco elétrico e a avaliação da composição corporal4 por meio da bioimpedância – um teste que oferece uma compreensão mais profunda de sua saúde e forma física geral, com medições importantes como músculo esquelético, taxa metabólica basal, água corporal e porcentagem de gordura corporal. O Watch4 também permite, por exemplo, que os usuários monitorem a própria pressão arterial3 5, sendo possível até mesmo detectar um batimento cardíaco6 5 irregular.
Com os dados coletados do paciente, em conjunto com o prontuário médico e seu histórico de doenças prévias, os pesquisadores pretendem acompanhar e monitorar alterações nos sinais vitais, identificando, de maneira preventiva, possíveis riscos e a necessidade de intervenções médicas.
Além disso, a pesquisa também terá como objetivo validar as informações coletadas pelos smartwatches utilizando equipamentos clínicos tradicionais para garantir a viabilidade em se utilizar estes dispositivos na tomada de decisões médicas de forma preditiva em casos de pacientes em recuperação.
“Esta parceria com o Inova-HC é mais um importante movimento da Samsung em busca de auxiliarmos a área da saúde por meio de nossos produtos e serviços. Vamos explorar ao máximo os avançados recursos presentes no Galaxy Watch4. Acreditamos que este projeto é capaz de facilitar e melhorar a rotina dos pacientes”, explica Eduardo Santos, diretor de serviços e inovações para a área de dispositivos móveis da Samsung Brasil.
O estudo será realizado com 80 pacientes voluntários em recuperação da Covid-19 ao longo de um ano, com possibilidade de extensão para um período de tempo maior, a fim de explorar o uso dos smartwatches em outros contextos médicos.
BENEFÍCIOS
Entre os benefícios, além da identificação de doenças e riscos de maneira preventiva, está presente também a melhora da qualidade de vida do paciente. Uma vez que tudo será coletado de maneira remota por conta do smartwatch, o paciente não precisará se deslocar para hospitais ou clínicas para aferir estes dados evitando, assim, exposição aos riscos de ambiente hospitalar.
Além disso, coletar estas informações de forma naturalística e remota, significa reconhecer em tempo real as alterações, evitar deslocamentos desnecessários, gerar economia aos hospitais a longo prazo, já que não haverá mais a necessidade de arcar com custos de hotelaria e medicamentos, por exemplo.
O Inova-HC e a Samsung buscam cumprir o relevante objetivo de traduzir a inovação na perspectiva de uma governança social assegurando maior acesso aos pacientes fragilizados pela enfermidade, reduzir os agravos ao meio ambiente pela redução dos deslocamentos e assegurando uma melhor experiência do paciente.