A poucos dias da virada do ano, a expectativa é que o comércio eletrônico no Brasil feche 2021 com um avanço de 38%, conforme projeção da Confederação Nacional do Comércio. No primeiro semestre, a modalidade bateu recorde de vendas e atingiu R$ 53,4 bilhões em faturamento, segundo dados da 44ª edição do Webshoppers, relatório realizado pela Ebit Nielsen em parceria com o Bexs Banco – o que representa uma alta de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.
Do que depender da oferta eletrônica, essa procura deve continuar crescendo: houve uma alta média de 400% na abertura de lojas virtuais por mês durante o confinamento no país, segundo a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
Diego Demonte, CEO da Hausz – rede de franquias de acabamentos da construção civil -, observa que 95% dos consumidores que realizam suas compras dentro do ambiente virtual o fazem por meio de um marketplace, citando dados de um estudo realizado pela PwC e UPS.
“Os marketplaces são responsáveis por grande parte dos negócios no comércio eletrônico, como revela um levantamento do Ebit|Nielsen”, cita. O estudo a que Demonte se refere demonstra que os marketplaces já ocupam 78% de participação no e-commerce B2C (Business-to-Consumer).
Dropshipping ganha destaque
Neste contexto, segundo o empresário, o dropshipping ganha destaque. “Entre as principais características da modalidade, vale destacar que o negócio entra como um revendedor que intermedeia a operação de venda e terceiriza o processo de estocagem e distribuição com fornecedores, realizando as vendas de produtos no ambiente virtual sem precisar ter estoque físico”.
Segundo uma sondagem realizada pela Total Express em parceria com o E-Commerce Brasil, 20% dos empreendedores que atuam com dropshipping utilizam o recurso com parte do catálogo, enquanto 5% afirmaram que trabalham com todo o catálogo da loja.
“Isso demonstra que, apesar da crescente adesão ao dropshipping, ainda há espaço para ampliar a atuação na modalidade, que figura como uma das principais tendências para 2022, segundo especialistas”, afirma Demonte.
Por que implementar o dropshipping?
O CEO da Hausz acredita que a principal vantagem da adoção do modelo de dropshipping é a possibilidade de trabalhar com uma variedade maior de produtos, não se restringindo ao seu estoque. “Isso diminui o custo operacional logístico e o capital de giro da empresa, o que deixa os preços mais competitivos ao mercado. A maior dificuldade é a falta de tecnologia dos fornecedores brasileiros para integrar a informação dos estoques das fábricas”.
Na avaliação do empresário, “há espaço para o maior crescimento deste modelo de negócio em lojas virtuais, considerando o exemplo dos mercados norte-americano e europeu, países de primeiro mundo que já adotaram o modelo de negócio em massa”.
Demonte explica que a dinâmica do dropshipping é simples. “Cada venda gera um pedido ao fornecedor, o que é automático e imediato, logo após a compra do consumidor. Assim, não é necessário um acúmulo de pedidos para fazer a solicitação de uma só vez, o que acelera o processo de entrega, atendendo ao cliente da melhor forma possível”.
Com efeito, 57% dos consumidores acreditam que a garantia de entrega e a possibilidade de acompanhar o pedido são os principais elementos para estabelecer uma relação de confiança com marketplaces, conforme pesquisa da Nuvemshop.
“Diversos indicativos demonstram que mesmo os brasileiros mais resistentes aderiram ao comércio eletrônico ao longo da pandemia e grande parte espera continuar comprando on-line, como demonstram dados da Receita Federal, analisados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas)”, afirma. “Assim, a expectativa é de crescimento para o e-commerce em 2022, e adotar o dropshipping pode ser uma boa opção para o sucesso de qualquer marketplace”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://hausz.com.br/
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