Se por um lado, comprar ingressos online para os mais diversos eventos está cada vez mais comum, por outro, revender uma entrada em caso de imprevisto não é assim tão simples.
Segundo Angelo Bimbato, CEO da BuyTicket, no Brasil, o mercado secundário de ingressos é totalmente informal, com transações sendo realizadas através de plataformas como Whatsapp, Instagram, Twitter e Facebook. “Isso deixa muitos compradores vulneráveis a golpes, porque não tem como saber se você está conversando com uma pessoa real, ou um golpista se passando por alguém”, afirma.
A fim de reduzir essa incidência, a BuyTicket é uma plataforma de vendas que conecta pessoas que precisam vender seus ingressos a fãs em busca dos mesmos. “Nós facilitamos a revenda de ingressos para eventos, protegendo os fãs de golpes e garantindo a autenticidade dos mesmos”, explica Bimbato.
A ideia por trás da criação da empresa é evitar golpes e fraudes no repasse de entradas. Angelo conta que, muitas vezes, pessoas em busca de um ingresso para determinado evento se colocam em risco ao confiarem em indivíduos que nunca viram, geralmente após uma rápida troca de mensagem na internet.
“Pelo fato das redes sociais proporcionarem o fator anonimato, muitos golpistas utilizam isso para se passar por outras pessoas e aplicarem o tão famoso golpe do ingresso”, afirma.
Para evitar esses golpes, uma série de tecnologias são reunidas no processo de compra e venda pela plataforma, a fim de assegurar a ambos os lados – quem vende e quem compra – a idoneidade do processo. “Isto inclui a solicitação de documentos de identificação e foto do rosto, além do cruzamento de dados que confirmam a autenticidade do vendedor.”
Tecnologia a favor da diversão
Segundo um relatório da Mordor Intelligence, o mercado de bilhetagem online é estimado em US$ 81.10 milhões em 2024, e deve atingir US$ 101.94 milhões até 2029. Nesse contexto, a BuyTicket combina três importantes tecnologias em seu cerne: a verificação de identidade (KYC), a autenticação dos ingressos e a retenção de pagamentos.
A primeira, também conhecida como KYC, é utilizada por bancos e solicita que quem está vendendo deve confirmar sua identidade. Para isso, fotos de documentos, do rosto e dados pessoais são cadastrados na plataforma e, depois, são combinados entre si. “Nosso algoritmo cruza os dados da pessoa com o que está disponível na internet sobre ela, garantindo um processo ainda mais criterioso”, pontua.
As entradas também passam por um processo de verificação de autenticidade, a fim de garantir que sejam genuínas e que, de fato, existam. “Isso é feito através de tecnologia que verifica nas ticketeiras, como Ticketmaster e Eventim, se os ingressos são válidos e que os vendedores possuem aquilo que estão tentando vender”.
Por fim, o pagamento não é repassado automaticamente, ficando retido pela plataforma. Bimbato destaca que o valor só é repassado ao vendedor após a confirmação de que o comprador entrou no evento. “Isso assegura que o comprador não será lesado em caso de problemas com o ingresso”.
Para mais informações, basta acessar: https://buyticketbrasil.com/