A otimização dos processos de plantas industriais tem sido um dos principais desafios encontrados por empresas de todo o mundo na atualidade. Sendo estruturas altamente complexas, projetadas para fins de fabricação, processamento, montagem de mercadorias, artigos ou matérias-primas e que abrigam todo um processo de equipamentos e fluxos relacionados às atividades de uma indústria, as plantas industriais demandam constante inovação em seus processos.
Nesse sentido, há uma tendência cada vez maior da utilização de ferramentas da chamada Indústria 4.0 nestes procedimentos. Valendo-se da integração de diferentes tecnologias, como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem, é possível – por meio destes aparatos tecnológicos – atuar na promoção da digitalização das atividades industriais, melhorando os processos e aumentando a produtividade.
De acordo com estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em 2018, que consultou 632 grandes empresas do país, 48% destas companhias pretendiam investir em tecnologias da Indústria 4.0. A redução de gastos era um dos principais motivos para tal investimento: segundo a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Indústria), em estudo divulgado no ano de 2017, a indústria brasileira poderia economizar cerca de R$ 73 bilhões com a implementação de processos tecnológicos.
A agência detalhou que, deste montante, a redução dos custos com reparos poderia chegar a R$ 35 bilhões ao ano, os ganhos de eficiência produtiva poderiam gerar uma economia de R$ 31 bilhões e a redução nos gastos com energia elétrica seria da ordem de R$ 7 bilhões.
Em 2020, a indústria foi responsável por 34,9% do consumo de energia no país, de acordo com o balanço anual fornecido pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética). E o uso, por parte de diversos setores industriais do país, de energias limpas e renováveis permite que sejam elaborados, por meio das ferramentas oferecidas pela Indústria 4.0, planejamentos eficazes de redução de gastos. Para se ter uma ideia, o uso de biomassa na geração de energia em 2020, segundo a EPE, correspondeu a 9% do total gerado no país – em alguns casos, como no setor sucroalcooleiro, 100% da demanda de energia elétrica das plantas industriais são supridas pelo bagaço de cana.
Assim, soluções digitais dentro do âmbito da Indústria 4.0 tendem a ganhar cada vez mais força no cenário global. Algumas empresas, com efeito, já se especializam no oferecimento de ferramentas que possibilitam a otimização dos processos de plantas industriais.
Otimização de processos de plantas gera economia a empresas
A redução de gastos por meio da produção de energia elétrica própria para a planta industrial é um dos exemplos utilizados por empresas para ilustrar os ganhos da utilização de técnicas e ferramentas da indústria 4.0 no desenvolvimento de produtos.
Uma amostra disso se dá com o GRUPO ANDRITZ, empresa multinacional que por meio de sua plataforma de IIoT, Metris UX, apresenta aos clientes aplicações que possibilitam o aumento da eficiência e lucratividade das fábricas, otimizando o uso de recursos e evitando interrupções na produção.
As estratégias para melhorar o desempenho de plantas industriais não ficam limitadas às empresas. Tal conhecimento técnico também pode – e deve – ser compartilhado em prol do desenvolvimento industrial. A exemplo desta necessidade, será realizado no dia 25 de agosto o Webinar “5 formas de otimizar processos de plantas industriais, com foco no resultado operacional”. Promovido pela ANDRITZ , o evento abordará, entre outras explanações, o case de uma empresa que alcançou uma economia de R$ 6 milhões por ano com o aumento de 12% na produção média de vapor de Caldeira de Biomassa.
Durante o evento, também serão apresentadas algumas ferramentas utilizadas nestes casos de otimização de processos de plantas industriais, como o Digital Twin (“Gêmeo digital”, em tradução livre), que simula virtualmente as condições reais de um produto com o intuito de extrair informações e insights que permitam uma visão em tempo real da evolução do item “copiado”, e o Machine Learning (“Aprendizado de máquina”, em português), tecnologia onde os computadores têm a capacidade de aprender de acordo com as respostas esperadas por meio de associações de diferentes dados.
Para se inscrever, basta acessar: https://discover.andritz.com/5-Formas-de-otimizar-processos-de-plantas-industriais-Registration-page.html?utm_medium=Dino1377