A busca por crédito vem crescendo no País por conta da crise instaurada pela COVID-19. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou um estudo informando que, no primeiro trimestre de 2020, as requisições pelo crédito consignado aumentaram 20%, no comparativo com o ano anterior e, ainda segundo a pesquisa, 15% dos brasileiros pretende recorrer a esse tipo de crédito para estabilizar as finanças nos próximos meses.
Segundo a Wowe, rede de franquias especializada na comercialização de serviços financeiros, houve um aumento de 25% na demanda pelo consignado nos meses de junho, julho e agosto. “Diante de uma crise, um dos desafios a se resolver é fazer o crédito chegar a quem necessita, sejam pessoas físicas ou jurídicas, dando propulsão para o mercado continuar a girar. Desse modo, com os devidos ajustes nas garantias, taxas e propostas, nota-se que o mercado de crédito é à prova da crise instaurada, pois é ele o responsável por abarcar as demandas e injetar recursos no mercado”, detalha a CEO da Wowe, Ana Paula Ferreira.
Ainda segundo a porta-voz, outro dado que chama a atenção é que, diante do isolamento social, o papel do correspondente bancário online está sendo fundamental para tornar essa dinâmica da análise e contratação mais célere. “Antes o cliente só tinha acesso à linha de crédito do seu banco e precisava reunir inúmeros documentos físicos e ainda entregá-los pessoalmente. Agora, com o atendimento do correspondente bancário, o cliente passa a ter acesso a propostas diversificadas de várias instituições e o atendimento é 100% digital de ponta a ponta, viabilizando uma análise mais criteriosa e, ao mesmo tempo, mais rápida”, ressalta a especialista.
O volume de atendimento dos correspondentes bancários da Wowe vem aumentando mês a mês desde o início da pandemia, indica a porta-voz.
Outro ponto a se destacar, que acelerou ainda mais a busca pelo crédito, é aprovação da Lei que ampliou a margem do crédito consignado de 35% para 40% do rendimento dos pensionistas do INSS. “Temos novo recorde no número da procura, já que a medida, ficará disponível por um curto período, até dezembro desse ano”, finaliza Ana.
Após 15 anos gerenciando call center na área de telecomunicação, Ana Paula Ferreira decidiu ingressar, em 2017, no mercado de correspondência bancária. Em três anos, implementou sua expertise adquirida no call center neste segmento, inovando o modus operandi dos correspondentes bancários no País, passando a ofertar esse atendimento de maneira 100% digital e exclusivamente remoto. Atualmente a empresa comercializa cerca de R$ 70 milhões de crédito ao ano e, em 2020, iniciou a formatação do negócio para o sistema de franchising, lançado, agora, oficialmente ao mercado.
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