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Modo navegação leve é aposta do Google Maps para atrair ciclistas ao aplicativo

por admin

Lançado em 2005, o Google Maps inclui funcionalidades pensando nos ciclistas desde 2010, mas agora um novo modo de navegação pode facilitar a vida dos que gostam de viajar de um lugar para o outro sobre duas rodas. O recurso chamado lite navigation (que em tradução livre quer dizer navegação leve) é o novo modo de navegação do Google Maps dedicado aos ciclistas.

Em outubro deste ano, o Google divulgou que o uso de rotas de bicicleta no Maps aumentou em até 98% nas cidades ao redor do mundo – deixando claro que as pessoas estão optando pelo transporte em duas rodas.

A empresa ainda se atentou para o fato de que muitos motociclistas expuseram que não querem entrar na navegação curva a curva quando estão andando de bicicleta, uma vez que os celulares costumam ficar guardados durante a maior parte do trajeto. Para tornar mais fácil se locomover de bicicleta, o Google inseriu no Maps o novo recurso de navegação leve. A novidade ainda faz parte da iniciativa do Google de deixar o mundo mais sustentável.

Utilizando a funcionalidade curva a curva pela qual o Maps é conhecido, a ferramenta permite que o ciclista veja detalhes importantes sobre a viagem atual sem a necessidade de manter a tela do telefone ligada. O usuário também não precisa entrar na interface completa do aplicativo, passo a passo, para usar o recurso. De relance, também permitirá que o ciclista veja o HEC atual e quaisquer alterações na elevação da rota, para manter o foco onde precisa estar – na estrada.

No mesmo anúncio, o Google também divulgou que expandiu o compartilhamento de informações de bicicletas e scooters para mais de 300 cidades ao redor do mundo tanto no Android como no iOS. Na nova atualização, o usuário pode encontrar estações próximas e até mesmo apontar quantos veículos estão disponíveis naquele momento em grandes centros urbanos como Berlim, Nova York, São Paulo e Taipei.

Há ainda atualizações em tempo real da disponibilidade de compartilhamento de bicicletas ancorado, podendo não ver apenas que há uma estação de bike compartilhada, mas que existe determinado número de bicicletas nela. Para carros, o aplicativo ainda irá apresentar rotas chamadas de ‘mais sustentáveis’, ou seja, que não gastam muito combustível, a fim de reduzir a emissão de CO2.

“Estimamos que eco-rota amigável tem o potencial de evitar mais de um milhão de toneladas de emissões de carbono por ano – isso é o equivalente a remover mais de 200.000 carros das estradas”, diz o comunicado.

Jeff Gonder, do Centro de Ciências Integradas da Mobilidade do NREL, afirma que a mudança é positiva para todos, já que além de levar o usuário ao seu destino o mais rápido possível, também otimiza para um menor consumo de combustível de forma benéfica ao planeta.

“A rota ecológica do Google Maps não apenas traz a tecnologia de baixo consumo de combustível do NREL do laboratório para a estrada, mas também tem um enorme potencial para reduzir significativamente as emissões e economizar dinheiro para motoristas com gás – algo que é bom para as pessoas e para o planeta”, disse ele.

Essas funcionalidades são muito úteis para os usuários e para os resultados do Google, visto que uma das maneiras pelas quais o Maps ganha dinheiro é através da API e de parcerias com outras empresas, como as empresas de compartilhamento de bicicletas.

O Google, aliás, deixa claro em seu anúncio que tais expansões foram possíveis graças a parceiros de micromobilidade como Donkey Republic, Tier e Voi sediados na Europa, além de Bird and Spin, que têm sede nos Estados Unidos.

“Queremos que essas atualizações ofereçam mais opções. Mostrar quando rotas sustentáveis ​​e opções de viagem estão disponíveis no Google Maps ajudará você a escolher a opção que melhor se adapta ao seu estilo de vida”, disse a empresa em seu canal oficial.

A atualização, por enquanto, fica restrita aos Estados Unidos, mas a empresa da Alphabet Inc já adiantou que a novidade chega em 2022 na Europa e tão breve deve se espalhar para o resto do mundo.

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