Passada a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, empresas e trabalhadores estão refletindo a respeito do que pode vir a ser o “novo normal” no mercado de trabalho. Prova disso, um estudo da startup de recrutamento Revelo, realizado com base em mais de 24 mil companhias, demonstra que 61,8% das empresas de tecnologia planejam retomar o trabalho presencial.
Paralelamente, 78% dos profissionais da área consideram trocar de emprego caso não haja flexibilidade para continuar em home office, conforme outro levantamento da startup.
A pesquisa também revela que 71,3% dos profissionais disseram que preferem continuar trabalhando em casa para evitar perda de tempo no trânsito e 54,2% destacaram que não querem abrir mão de poder atuar em locais distantes da sede da empresa, já que 47,5% dos colaboradores não moram na mesma cidade da companhia.
Na análise de Eduardo Dias Jorge, CEO da SISQUAL WFM (Workforce Management) no Brasil – empresa de tecnologia e desenvolvimento de software de gerenciamento de força de trabalho (workforce management) -, as divergências e diferentes objetivos e pontos de vista entre empresas e profissionais demonstram que o mercado de trabalho está passando por mudanças sem precedentes.
“A realidade das empresas não vai voltar a ser o que era antes da crise sanitária, que potencializou todas essas transformações. Por isso, o futuro pós-pandêmico deve ser repleto de novas características laborais, para as quais ferramentas tecnológicas podem ser muito úteis”, complementa.
Quais ferramentas usar?
Dias Jorge explica que, para continuar atuando e, ao mesmo tempo, satisfazer seus colaboradores, as empresas precisarão rever uma série de pontos, como o formato híbrido, a oferta de turnos mais flexíveis e co-work, entre outros. “Tratando-se de soluções para a nova realidade do mercado, há uma série de ferramentas digitais que podem ser úteis”.
“Falando em flexibilidade, há a necessidade de ajustar a exigência de um negócio à disponibilidade dos trabalhadores, seja esta [exigência] definida por turnos ou escalas, dependendo do grau de adaptabilidade de cada negócio. Para este feito, existem várias ferramentas digitais que facilitam a adaptação”.
O especialista afirma que é recomendado procurar por uma ferramenta que ofereça um novo formato de gerenciamento de força de trabalho que permita aos trabalhadores definir o seu próprio horário. “Neste modelo, a empresa pode disponibilizar horários abertos aos funcionários para que eles tenham a liberdade de escolher aquele que for mais conveniente”.
Para o CEO da SISQUAL WFM, não há dúvidas de que o gerenciamento da força de trabalho pode auxiliar em um processo de transformação e flexibilização. “Desse modo, é necessário referir o importante papel dos gestores de equipes neste processo, até porque, ao contrário do que os empregadores possam temer, as novas ferramentas de gestão de força de trabalho não suprimem o controle dos gestores”, afirma.
Para mais informações, basta acessar: https://www.sisqualwfm.com/
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