A anonimização é recurso cada vez mais procurado para a proteção de dados, garantem os especialistas no assunto, que também afirmam não ser de conhecimento público ferramentas que auxiliam nesta importante ação utilizando inteligência artificial e machine learning.
Com a implementação da Lei de Proteção de Dados – LGPD, empresas correm para organizar seu processo de proteção de dados mas sem saber como a anonimização pode ajudar. Exemplificando, diversas companhias e organizações ainda utilizam pessoas para realizar este serviço de forma “braçal”, manual, ou usam ferramentas de baixa tecnologia, o que representa grande desperdício de tempo e dinheiro.
“A plataforma europeia que chega ao Brasil é capaz de anonimizar – além de traduzir automaticamente – grande número de documentos rapidamente com resultados semelhantes aos de um ser humano, pois utiliza inteligência artificial e aprendizado de máquina. Para se ter uma ideia em números, 100 folhas de um documento podem ser anonimizadas em menos de cinco minutos com mais de 90% de precisão”, diz Manuel Herranz, CEO da PANGEANIC, responsável pela plataforma.
Outro ponto importante a destacar é a diferença entre criptografia de dados e anonimização, que não são mutuamente exclusivas, mas sim complementares. A criptografia de dados é entendida como o processo de codificação de mensagens ou arquivos. Ao criptografar um contrato, por exemplo, ninguém terá acesso ao conteúdo, ou seja, ele ficará protegido, mas não estará disponível para compartilhamento.
A anonimização, por outro lado, refere-se ao processo de exclusão ou vinculação de pessoas para que não possam ser identificadas, mantendo assim as informações pessoais privadas ou confidenciais. Dados como nome, endereço, telefone, número do documento, por exemplo, não serão incluídos ou serão criptografados, o que significa que não haverá acesso. Neste caso, o documento está protegido por ser visível e pode ser partilhado por qualquer pessoa dentro e fora da sua organização, cumprindo assim os requisitos das leis de proteção de dados.
Segundo Herranz, os custos de implementação da plataforma costumam ser inferiores aos de um colaborador (humano). “Isso tem a ver não só com a qualidade, mas com o tempo que leva para anonimizar. Sendo automático, o mesmo trabalho é feito mais rápido e, consequentemente, os custos de contratação de um serviço como esse são reduzidos”, afirma.
“Em segurança, sabemos da importância dos dados de nossos clientes e a responsabilidade que eles têm sobre eles, ainda mais pela LGPD. É por isso que a plataforma PANGEA MASKER é personalizável às necessidades das empresas e não armazenamos nenhum dado. Todas as informações permanecem nos servidores que o cliente indica. Como exemplo, ao implementar a ferramenta em um hospital, não precisamos acessar seus servidores privados. Tudo foi pensado para manter a informação segura e confidencial”, conclui Manuel Herranz.
A plataforma já está no Brasil por meio da consultoria TEAM Business Group.
Para mais detalhes sobre a plataforma e/ou para testar como ela funciona: https://languagetechnology.pangeanic.com/anonymization/
Website: https://teambusinessgroup.com/