A pandemia de Covid-19 impulsionou a revolução digital e acelerou a transformação de milhões de negócios em todo o mundo. No Brasil, 87,5% das empresas agilizaram seus projetos de transformação digital no primeiro ano da crise sanitária, conforme dados do “Índice de Transformação Digital Dell Technologies 2020”, da empresa estadunidense Dell.
Paralelamente, 54% dos empreendedores digitais começaram seus negócios há menos de um ano, segundo indicativos da pesquisa “Panorama de Negócios Digitais Brasil 2020”, promovida pela Spark Hero.
Dammy Ogunmoye, CTO da Tedbree, empresa de software e tecnologia, explica que, antes da pandemia de Covid-19, muitas pequenas e médias empresas estavam satisfeitas apenas em ter a presença de sua marca on-line, normalmente como sites e contas de mídia social, sem tirar o máximo proveito do que o espaço digital tinha a oferecer. “No entanto, a crise sanitária desencadeou uma mudança de paradigma que obrigou as empresas a irem além do básico, aproveitando a tecnologia para sobreviver”.
Resultado disso, segundo Ogunmoye, mais empresas estão começando a ver o potencial de construir camadas de integração e automação em sua marca digital, mesmo passada a fase mais crítica da pandemia. “O que permite maior produtividade e engajamento, enquanto criam negócios digitais”.
Empresas de soluções digitais podem ajudar pequenos e grandes negócios
De acordo com o empresário, via de regra, as grandes organizações precisam de soluções personalizadas para trabalhar com seus sistemas e optam por terceirizar para parceiros de tecnologia. Neste caso, os requisitos variam de aplicativos avançados da web que utilizam tecnologia profunda a novos aplicativos móveis feitos para lojas de aplicativos.
“No entanto, notamos que 87% das PMEs costumam optar por soluções centradas em comércio eletrônico, mídia social, desenvolvimento de sites e gráficos multimídia. Essas soluções são essenciais, independentemente do setor”, pontua.
Na análise do CTO da Tedbree, há diversas tendências pós-pandemia, como o uso de inteligência artificial para encontrar melhores maneiras de fazer julgamentos baseados em dados. “Além disso, logo teremos de lidar com a complexidade da tecnologia de publicidade em expansão no metaverso digital, em constante evolução”, expõe.
Segundo estimativa da Bloomberg Intelligence, a oportunidade de mercado para o metaverso pode atingir US$ 800 bilhões (R$ 4,5 trilhões) até 2024. Não à toa, segundo Ogunmoye, muito disso parece complexo, especialmente para novas empresas. “Assim, os parceiros digitais, que são especialistas no domínio e podem auxiliar na integração de soluções mais adequadas e eficazes para qualquer organização, são essenciais neste processo. Já as empresas que não estiverem prontas para isso, por sua vez, devem perder o potencial de inovação”.
Para o especialista, inovações ocorrem em tecnologia todos os dias, ampliando os limites do que se sabe até o momento e redefinindo as possibilidades do universo digital. Como exemplo, ele cita que o Bank of America incluiu o metaverso em sua lista de 14 tecnologias que devem revolucionar a vida da sociedade. Por outro lado, em sua visão, é difícil para as empresas existentes acompanhar as novas tecnologias e quase impossível para as novas marcas utilizá-las de forma independente.
“Consequentemente, isso leva a uma lacuna cada vez maior de conjunto de habilidades e necessidades que só pode ser superada de forma eficiente por empresas que atuam como parceiras de tecnologia para que essas marcas possam competir e se manterem lucrativas em escala global”, afirma.
Questionado a respeito do limite para a expansão, o CTO considera que é o mesmo que o limite da criatividade: nenhum. “Enquanto a mente humana existir, a engenhosidade e a inovação continuarão a desencadear ondas de revoluções tecnológicas que continuarão impulsionando a expansão no futuro”, conclui.
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