Home-office no Brasil: mais de 75% dos funcionários não recebem auxílio da empresa para montar o escritório em casa
A busca por uma melhor qualidade de vida tem tornado o home-office um hábito cada vez mais adotado por empresas e seus colaboradores, mas ter um escritório em casa exige planejamento, cuidados e investimento. É necessário pensar nas atividades que serão realizadas, comprar móveis e equipamentos eletrônicos como computador, impressora e telefone, além de providenciar boa conexão com a internet. O problema dessa realidade é que, além de ter que programar a nova rotina sem apoio, o trabalhador ainda precisa custear tudo isso com seu próprio salário.
Uma pesquisa recente realizada pela Regus – líder mundial em soluções flexíveis de espaços de trabalho – que entrevistou 44 mil executivos sêniores, em mais de 100 países – revelou que 61% dos trabalhadores possui um escritório em casa, mas apenas 51% deles o consideram um ambiente profissional. No Brasil, a pesquisa foi aplicada nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador.
Dados da pesquisa mostram que montar um escritório em casa para trabalhar custa aproximadamente mil reais por mês no Brasil e, um em cada dez entrevistados brasileiros, afirma que precisaria gastar mais do que um mês inteiro de salário para transformar seu escritório num ambiente profissional. Além disso, apenas pouco mais de um quarto dos brasileiros afirma que suas empresas contribuem para a montagem destes espaços.
Mas, mesmo parecendo que as empresas ainda estão economizando quando optam por ajudar o trabalhador na montagem e manutenção do escritório, a falta de regulamentação do ambiente de trabalho pode impactar negativamente o negócio. Sem um espaço ideal, o colaborador pode ter dificuldades para estabelecer as prioridades da nova rotina, se organizar e, principalmente, manter o foco.
Otávio Cavalcanti, diretor da Regus no Brasil, afirma que os benefícios do trabalho remoto tanto para a equipe quanto para o empregador são claros, mas a prática exige comprometimento dos envolvidos. “Se, por um lado, existe a vantagem de assegurar que uma equipe é capaz de trabalhar efetivamente mesmo longe do escritório, por outro, os números mostram que muitas empresas correm riscos diários por não regular o ambiente de trabalho, tanto no quesito de segurança, quanto de comprometimento do trabalhador”. O executivo comenta ainda que os ambientes de trabalho compartilhados são uma ótima alternativa para reduzir custos e manter as equipes motivadas.
“Um investimento pequeno na oferta de acesso a espaços de trabalho totalmente equipados, mais próximos de casa, podem ajudar as empresas a manter a flexibilidade de seus trabalhadores e ainda reduzir custos”, conclui.
Sobre a Regus
A Regus é líder mundial em soluções flexíveis de espaços de trabalho.
Sua rede de mais de 2.300 centros de negócios em 106 países fornece espaços convenientes e de alta qualidade para as pessoas trabalharem, seja por alguns minutos ou alguns anos. Empresas como Google, Toshiba e GlaxoSmithKline escolheram a Regus para trabalhar de forma flexível e tornar seus negócios bem-sucedidos.
A chave para o trabalho flexível é a conveniência e, pensando assim, a Regus está onde quer que seus 2,1 milhões de membros necessitem.
Fundada em Bruxelas, na Bélgica, em 1989, a Regus fica baseada em Luxemburgo e está listada na Bolsa de Valores de Londres. Para mais informações, visite: www.regus.com.br