Em 2020, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, as escolas e instituições de ensino brasileiras se viram obrigadas a interromper suas aulas presenciais como medida de segurança sanitária determinada pelo governo. O ensino remoto tornou-se a única opção de aprendizagem – e acelerou uma tendência de crescimento que já vinha sendo observada há pelo menos uma década: em 2013, 50% dos entrevistados em uma pesquisa do British Council já demonstravam interesse em aulas de inglês on-line, e com o isolamento social iniciado em de 2020, a procura por cursos de inglês on-line aumentou 130%, segundo dados do Google.
Tais números mostram não apenas que a tendência do ensino à distância (EAD) tende a crescer, como também que deixou de se localizar prioritariamente em cursos de ensino superior para atingir também os cursos de idiomas, em especial os de inglês. Agora que as escolas em todo o país voltam aos poucos a oferecer aulas em modelo presencial, quem busca aulas de inglês se pergunta qual é a melhor opção de aprendizado – a modalidade presencial ou os cursos on-line. A resposta a essa pergunta depende do perfil de cada aluno e de seus objetivos, bem como da natureza de cada curso.
Cursos presenciais
Os cursos presenciais ainda acabam atraindo muitos alunos pela possibilidade de interação com os colegas e o professor, e assim criar vínculos que vão além do ambiente da sala de aula. “O fator social ainda é muito importante”, explica Ana Carvalho, professora de inglês. “Além disso, o ensino presencial amplia as possibilidades de comunicação, uma vez que nos expressamos também com o corpo.” A professora explica, entretanto, que o fator social tem maior peso entre a faixa etária de crianças e adolescentes.
Outra vantagem dos cursos presenciais é a ajuda para manter o foco, uma vez que nem todos conseguem ser disciplinados para estudar em casa. Estudando numa escola, o aluno evita distrações como televisão e as interrupções do cotidiano. Carvalho lembra ainda que as escolas também quase sempre contam com boas bibliotecas, e ter material de apoio para estudo é um fator importante a se considerar, principalmente em cidades onde essa oferta é escassa.
Entre as desvantagens, estão a falta de flexibilidade de horário e o tempo de deslocamento para ir e vir da escola. “No caso dos alunos adultos, cujo tempo é escasso, esses fatores são fundamentais”, explica Carvalho.
Cursos on-line
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que os cursos de inglês on-line não são todos iguais: há diferentes modalidades. Existem aquelas com a presença do professor em tempo real (modelo síncrono) e aquelas em que o conteúdo já está previamente gravado e a interação com o professor não se dá no momento do acesso à plataforma (modelo assíncrono).
O modelo assíncrono, de aulas gravadas, se torna especialmente atraente para alunos adultos, que não possuem rotina fixa e precisam encaixar o curso de inglês em janelas que mudam constantemente. Isso porque estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana: basta acessar a plataforma e estudar no seu próprio ritmo. Outras vantagens desse modelo costumam ser o preço, em geral mais barato do que o modelo síncrono, e a possibilidade de iniciar o curso a qualquer momento do ano.
“Por outro lado, as dúvidas não são tiradas em tempo real, os erros de pronúncia via de regra passam despercebidos e a interação pessoal é praticamente nula, prejudicando habilidades de conversação”, diz a professora. “Além disso, é um modelo que exige muita disciplina da parte do aluno, uma vez que não existe horário definido, frequência, cobranças. Pode acabar sendo uma armadilha.”
O modelo síncrono de aulas on-line alia a praticidade de estudar onde estiver e a ausência de necessidade de deslocamento com as vantagens do ensino presencial, uma vez que o professor está presente em tempo real via videoconferência. Isso significa que a interação com os colegas de turma e o professor está garantida. Erros de pronúncia podem ser corrigidos e as possibilidades de praticar a fala são iguais às da sala de aula presencial. O modelo também facilita o uso de ferramentas digitais e de materiais como vídeos e jogos virtuais.
Qual o melhor?
“O melhor curso é certamente aquele que você tem condições de fazer”, diz Carvalho. “Se o tempo do aluno é escasso, provavelmente o modelo on-line atende melhor às suas necessidades, pois evita que ele falte às aulas. Mas, se o aluno preza muito ter uma turma, talvez o modelo presencial se adeque melhor ao seu perfil.”
Mais importante não é tanto a modalidade com que se aprende, mas como. Segundo Joshua Hartshorne, professor assistente de psicologia do Boston College e especialista em aquisição de linguagem, “aprender em imersão é mais eficiente do que qualquer outro fator, independentemente da idade do aluno”. Em um estudo que conduziu, “a vantagem observada em alunos que aprenderam por imersão foi enorme (sobre os que aprenderam do modo convencional). Imersão é essencial.”
Hartshorne, fluente em seis idiomas, explica que imersão não significa necessariamente viver em outro país, mas expor-se ao máximo ao idioma. “Por exemplo, há pessoas na comunidade de expatriados de Hong Kong que vivem há décadas na cidade, mas não sabem nem pedir arroz em cantonês. (…) Deve-se praticar diariamente para ter melhores resultados.”
A boa notícia é que não é preciso viajar ou morar fora, hoje em dia, para estudar de modo imersivo. Há escolas no Brasil que já privilegiam o modelo de inglês por imersão – ou seja, por meio de aulas quase todos os dias, por no mínimo 15 horas semanais. Como para muitos adultos a flexibilidade do on-line é um fator decisivo, algumas dessas escolas vêm se especializando em oferecer seus cursos de imersão em inglês on-line – é o caso, por exemplo, da EAC Personnalité. “A eficácia do processo imersivo não é uma questão de opinião”, explica Hartshorne. “Ela é apoiada pelas pesquisas mais recentes em psicologia e neurociência.”
Para saber mais a respeito de inglês sobre imersão, basta entrar em contato com a EAC Personnalité por meio do site www.eacprime.com.
Website: http://eacprime.com