O cabelo é a moldura do rosto. Seu efeito pode embelezar, rejuvenescer e, sobretudo, destacar a personalidade. Pesquisadores do Reino Unido constataram que as mulheres mudam os cabelos em média 150 vezes na vida. O Ibope também realizou pesquisa em 2011 e desvendou que as brasileiras gastam diariamente 35 minutos para cuidar dos cabelos. Outra pesquisa, feita com dois mil homens pela marca de produtos para cabelos Fudge, e divulgada pelo jornal Daily Mail, mostrou que os homens preferem ficar grisalhos a carecas. Mas quando a saúde dos cabelos é afetada, provoca impacto desagradável na aparência e na autoestima. Isto acontece quando há uma queda acentuada dos fios, a chamada alopecia, que embora mais comum nos homens – concentrada no topo do couro cabeludo – é bastante presente também nas mulheres, de forma mais difusa.
As causas mais comuns estão ligadas a fatores genéticos, hormonais, hereditários e a idade. Baixa imunidade e estresse também contribuem para a queda acentuada dos cabelos. E segundo a SBD- Sociedade Brasileira de Dermatologia, efeitos tardios da Covid-19 também envolvem queda de cabelos reversível. A boa notícia é que existem varias alternativas para tratar o problema, com resultados que dependem de cada caso e também do tempo para o nascimento de novos fios. Para o diagnóstico e recomendação de tratamentos, é essencial a consulta com um dermatologista, que fará uma investigação das prováveis causas do problema.
Há ainda alternativas para disfarçar e camuflar as falhas consideradas irreversíveis. A micropigmentadora Raphaella Bahia, insatisfeita com a técnica existente no Brasil, foi a Berlim para se especializar na nova tecnologia europeia, e acaba de trazer para o país com exclusividade a “Scalp Micropigmentation” da empresa alemã Amiea. Além de ter sido a única brasileira convidada, ao lado de alunos da Europa, Estados Unidos e América Latina, a especialista também se qualificou para ensinar a técnica para outros profissionais.
A técnica consiste no uso de agulhas e pigmentos específicos para a micropigmentação capilar, mas o método é diferente do utilizado para sobrancelhas, visto que a pele do couro cabeludo tem textura diferente e processo de cicatrização facial distinto. Desenvolvida para suprir os métodos, que ofereciam resultados mais artificiais, com tons escurecidos e coloração azulada, a “Scalp Micropigmentation” se diferencia pela naturalidade dos resultados. São aplicados níveis de intensidade diversos, para quem ainda tem cabelo, mas o couro cabeludo está muito visível; e para os carecas, há ainda o efeito raspado com pontos milimétricos.
“Além de desenvolver o material, a Amiea desenvolveu uma técnica exclusiva e diferente do que existe. O efeito é milimétrico, muito natural e não parece micropigmentado. O resultado dura em torno de 12 meses e podem ser feitas manutenções”, explica Raphaella Bahia.
A técnica é Indicada para homens e mulheres e o procedimento pode ser feito em falhas frontais de cabelo e em espaços maiores espalhadas pelo couro cabeludo, além de poder ser aplicado também em pessoas que fizeram implante, de forma complementar.
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