Segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Datafolha, após 10 anos, a violência volta a ser maior problema da capital paulista e essa sensação de insegurança faz com que os condomínios invistam em treinamentos das equipes de portaria e segurança, e em tecnologia, com o uso de recursos com inteligência artificial, monitoramento remoto, câmeras, entre outros.
A segurança em condomínios é um tema que preocupa tanto os moradores quanto os síndicos e administradores, exigindo ações preventivas, de conscientização e, também de capacitação.
Emerson Januzzi, especialista em segurança empresarial e gestor de segurança na RS Serviços, empresa que atua na área de terceirização de serviços em condomínios residências e corporativos, como limpeza, portaria, zeladoria, manutenção predial, recepção e vigilância, entre outros, afirma que ninguém quer se sentir vulnerável ou exposto a riscos dentro do próprio lar.
Para garantir a tranquilidade e a proteção de todos, o especialista da RS aconselha investir em:
1. Equipamentos de segurança eletrônica
Uma das formas mais eficientes de aumentar a segurança em condomínios, segundo ele, é investir em equipamentos de segurança eletrônica, como câmeras, alarmes, sensores, interfones e portões automáticos. “Esses dispositivos permitem monitorar e controlar o acesso de pessoas e veículos ao condomínio, além de registrar qualquer movimentação suspeita ou tentativa de invasão”, explica o especialista da RS.
Além disso, os equipamentos de segurança eletrônica servem, também, como um fator de dissuasão aos criminosos, que tendem a evitar locais que possuem um sistema de vigilância bem estruturado. Por isso, segundo Januzzi, é importante manter os equipamentos sempre em bom estado de funcionamento e visíveis para quem chega ao condomínio.
2. Capacitação e orientações
Capacitar e orientar os funcionários do condomínio, especialmente os porteiros, zeladores e vigias é fundamental. Afinal, eles são os responsáveis por fiscalizar e autorizar a entrada e saída de moradores, visitantes, prestadores de serviço e entregadores, além de acionar a polícia ou o síndico em caso de emergência.
“É essencial que recebam treinamentos periódicos sobre as normas e procedimentos de segurança do condomínio, como verificar a identidade das pessoas, anotar os dados dos visitantes, não permitir a entrada de estranhos sem autorização prévia, não abrir o portão para veículos desconhecidos, entre outros”, lista o gestor de segurança da RS.
Além disso, eles necessitam ser orientados sobre como agir em situações de risco, como abordagens violentas, assaltos ou incêndios, como manter a calma, acionar os órgãos competentes e comunicar o ocorrido aos moradores e ao síndico.
3. Campanhas de conscientização aos moradores
“Os moradores têm papel imprescindível e precisam ser conscientizados e envolvidos. Afinal, de nada adianta ter equipamentos de ponta e funcionários capacitados se eles próprios não colaborarem com as regras e as boas práticas de segurança”, comenta o especialista.
Para ele, a segurança é uma responsabilidade compartilhada entre todos os envolvidos no condomínio: síndico, funcionários e moradores. Dessa forma, deve-se promover campanhas educativas e assembleias para informar e sensibilizar sobre condutas a serem tomadas, a fim de tornar o ambiente mais seguro, confortável e harmonioso, evitando que as pessoas:
– Divulguem informações pessoais ou do condomínio para pessoas desconhecidas;
– Deixem chaves ou os controles remotos do portão nas mãos de terceiros;
– Permitam a entrada de pessoas sem identificação ou sem autorização;
– Deixem portas ou janelas abertas ou destrancadas;
– Deixem objetos de valor ou inflamáveis nas áreas comuns;
– Joguem lixo ou objetos pela janela;
– Acionem o botão de pânico sem motivo;
– Deixem crianças sozinhas ou animais soltos nas áreas comuns;
– Façam barulho ou perturbem a ordem e o sossego dos vizinhos.
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