Nos últimos anos, as atividades mediadas pela tecnologia fizeram uma grande revolução no cotidiano das pessoas. Desde a escolha de um filme através das plataformas de streaming até a locomoção com o uso de aplicativos de transporte, dentre muitos outros. O processo de educação nas escolas brasileiras também tende a refletir esse momento. O novo cenário exige que escolas e educadores busquem a melhor forma de oferecer a seus alunos o desenvolvimento de novas habilidades e competências.
Nesse contexto as escolas têm apresentado novas disciplinas e atividades em sua grade curricular. Através de parcerias com startups de educação e empresas com foco na tecnologia da informação, busca-se a formação de um indivíduo preparado para os desafios da vida contemporânea. Um desses exemplos de diversificação curricular foi implantado na Escola Fernão Gaivota – Maple Bear Alphaville, que incluiu Pensamento Computacional e Educação Financeira nos currículos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
“Assim como as demais áreas, o mercado de educação também precisou repensar a sua atuação. Deste modo, hoje os alunos trabalham disciplinas integradas que visam o desenvolvimento de habilidades e competências como autonomia, fluência digital, pensamento crítico, trabalho em equipe, construção do pensamento lógico e atitudes adequadas com relação à administração financeira que os permitam atuar na solução de desafios reais da sociedade contemporânea”, explica Marcelo de Castro, diretor pedagógico da Escola Fernão Gaivota – Maple Bear Alphaville. Vale lembrar que neste ano, passou a valer para todas as escolas públicas e privadas do país a lei nº 13.415/2017, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabeleceu uma mudança na estrutura do Ensino Médio.
Pautado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e de acordo com a proposta do Ministério da Educação (MEC), o Novo Ensino Médio pretende atender às necessidades e às expectativas dos jovens, fortalecendo o protagonismo juvenil na medida em que possibilita aos estudantes escolher disciplinas e atividades no qual desejam aprofundar seus conhecimentos.
Na rede particular, a oferta de cursos com a grade curricular ampliada já acontecia, uma vez que, diversas instituições seguem um padrão educacional semelhante ao que é oferecido em instituições estrangeiras. Com a nova lei, o intuito do MEC é minimizar a discrepância entre a rede pública e particular, podendo assim preparar todos os estudantes para o mercado de trabalho, com a possibilidade de uma formação mais atualizada.
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