O mercado de trabalho está mudando. A Cognizant, multinacional norte-americana de tecnologia, realizou um estudo, em 2018, que lista 21 profissões do futuro. Entre elas, está a de especialista em edge computing, ou, computação de borda.
É possível pensar no “edge” como uma forma de otimizar o uso de dispositivos conectados pela internet (IoT – internet das coisas). É comum, por exemplo, que a experiência dos usuários de realidade aumentada e virtual seja prejudicada por alta latência (tempo para um dado ser captado e processado em uma rede) e largura de banda insuficiente, resultando em lentidão ou atrasos.
A edge computing consegue diminuir o tráfego de dados, pois os classifica no próprio local e separa aqueles que podem ser processados ali mesmo, diferentemente da computação em nuvem, onde os dados são enviados para uma central de processamento.
Ao minimizar o envio de dados por longas distâncias entre o dispositivo e o servidor, a computação de borda tem a vantagem de reduzir a latência, exigindo menor largura de banda de internet. Com esta descentralização, o tempo de resposta ao usuário é reduzido.
Sendo assim, a computação edge atende aos casos que não podem ser resolvidos na nuvem, seja por problemas na rede ou outras restrições. Em situações de instabilidade em um momento crucial, também é a edge computing que pode fornecer o suporte necessário para um processamento de dados que precisa acontecer no local.
Para exemplificar, a computação de borda pode ser importante para beneficiar os dispositivos que realizam tarefas como reconhecimento facial, detecção, processamento de linguagem, prevenção de obstáculos e sistemas de recomendação. Futuramente, com o aumento do uso da internet das coisas, o congestionamento da internet poderá inviabilizar o uso de dispositivos interligados, que já começam a fazer parte do dia a dia, fazendo com que a edge computing seja primordial para garantir a experiência do usuário.
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