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Crise e dólar alto fazem consumidores mandarem smartphones para o conserto

por Agência Canal Veiculação

Vendas de aparelhos novos caíram 12,6% em 2015 no Brasil

Se antes o brasileiro demorava um ano e meio para trocar de smartphone, agora esse tempo mudou. A média de permanência com o mesmo aparelho subiu para dois anos. É o que revela uma pesquisa da Consultoria IDC. O levantamento também mostra que as vendas caíram 12,6% no país em 2015, numa comparação com o ano anterior. Em 2014 foram vendidos 54,5 milhões de smartphones no Brasil. Já no ano passado, o número passou para 47,6 milhões de unidades. O dólar alto e a instabilidade da economia são apontados como responsáveis pela redução. Outro ponto importante do levantamento é que além da queda das vendas, o gasto médio do brasileiro com smartphones cresceu de R$ 678 em 2014, para R$ 925 em 2015, ou seja, quem compra, desembolsa um valor maior. Comprar um novo aparelho passou a ser um investimento cada vez mais considerável.

Pagando mais e ficando mais tempo com o smartphone, quando um problema ocorre, o jeito é enviar o equipamento para o conserto. As autorizadas já sentem os reflexos dessa mudança de perfil. No entanto, é no momento de mandar o smartphone para arrumar que o consumidor precisa tomar alguns cuidados. É importante escolher direito a loja que fará o conserto. Uma opção errada pode diminuir o tempo de vida útil do aparelho e ainda por cima dificultar o processo de venda, na hora de trocar por um novo.

Suponhamos que uma pessoa derrube o celular no chão e a tela fique trincada. Para resolver o transtorno, o dono do aparelho pede para uma loja não autorizada fazer o reparo, o que, apesar da falta de garantia, de fato ocorre, sem gerar dor de cabeça. Aí, dois meses depois o mesmo celular quebra de novo. Dessa vez, ao ver que o problema é maior, o dono resolve levar para uma autorizada. “Dependendo do defeito apresentado, o procedimento de uma autorizada Apple ao receber uma solicitação de reparo ocorre de duas maneiras, manutenção do aparelho ou efetuar a substituição do aparelho danificado a base de troca por um novo para o cliente”, explica Eliel Moreira, dono da iPrime, Centro de Serviços Autorizado Apple (Authorized Service Provider), no bairro do Cambuí. “No entanto, isso só pode ocorrer se o aparelho estiver com todas as peças originais. Um celular que já tenha sofrido alterações numa loja não autorizada perde todos os benefícios. Nós não podemos mexer e nem aceitar para o reparo a base de troca por um novo. É uma norma do fabricante”, alerta.

Além de escolher uma autorizada, outros cuidados ajudam a evitar transtornos no momento de mandar o celular para o conserto, como retirar o chip, fazer um reset no aparelho, e apagar os arquivos com fotos íntimas. Levando em consideração esses pontos, fica mais fácil fugir de uma cilada. Afinal de contas, ficar sem smartphone nos dias de hoje é colocar em risco até a atividade profissional, uma vez que, com ele, é possível mandar e-mails e trocar mensagens rapidamente, ou seja, se manter conectado com o mundo.

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