Em média, 90% dos brasileiros não têm condições financeiras para pagar por cuidados de saúde. A informação integra um estudo realizado pelo Instituto Ipsos em 29 países. A pesquisa entrevistou 21.513 indivíduos com idades entre 16 e 74 anos, entre os dias 20 de agosto a 03 de setembro de 2021.
Segundo a pesquisa, o custo de tratamento, a dificuldade no agendamento de consultas e a distância entre o domicílio e as unidades de saúde foram os maiores problemas citados pelos participantes. É nesse panorama que, para Marcio Mantovani, CEO do Clude Saúde, os cartões de desconto em saúde se configuram como uma alternativa aos planos de saúde e à rede pública de saúde aos trabalhadores.
“Os cartões de saúde conseguem viabilizar o acesso à saúde para aqueles que não conseguem pagar um plano de saúde e não querem depender do sistema público, pois, devido à alta demanda, muitas vezes, esses recursos são ineficientes”, afirma. Com efeito, 71% dos brasileiros concordam que o sistema de saúde do país está sobrecarregado, ainda segundo dados do Instituto Ipsos.
Segundo Mantovani, os cartões de saúde têm se tornado uma alternativa porque com eles o paciente tem acesso para resolver um problema latente, agendar uma consulta com um especialista, fazer exames de sangue e imagem, entre outros atendimentos para diagnosticar um problema ou gerar protocolos de encaminhamentos.
Cartões de saúde atuam de forma complementar
De acordo com Mantovani, o segmento de cartões não concorre com o de plano de saúde, mas atua como um produto complementar e que ajuda o sistema brasileiro a não colapsar. Apesar disso, segundo o empresário, é comum que o consumidor se pergunte quais são as diferenças entre um cartão de saúde e um plano tradicional, e quais são os serviços oferecidos aos beneficiários.
“A principal diferença é o formato: o plano de saúde, via de regra, trabalha de forma passiva. Ou seja, quando é necessário você aciona o sistema – o que inclui hospitais e clínicas conveniadas – e faz a utilização sendo coberto um rol de procedimentos”, explica.
Já uma solução de cartão de saúde, por sua vez, dá atenção à medicina preventiva, evitando com que a pessoa fique doente ou que procure um médico apenas em casos estritamente necessários.
Modalidade é alternativa para empresas
De acordo com o CEO do Clude Saúde, o segmento de cartões de saúde é uma opção para as empresas que não podem oferecer um plano de saúde convencional aos colaboradores, mas não querem deixar seus funcionários desassistidos.
“Ao aderir à modalidade, o empregador passa a entender como está a saúde do seu time, seja física ou mental”, afirma. Segundo Mantovani, em algumas soluções o colaborador e sua família contam com orientação médica 24 horas por dia e telemedicina, com acesso a enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e médicos.
“Além disso, algumas empresas da área oferecem um programa preventivo de saúde com equipe multidisciplinar, monitoramento com atenção especial para diabetes, pressão alta, obesidade e doenças cardiovasculares”, afirma.
Segundo a pesquisa “A saúde que os brasileiros querem”, realizada pelo PoderData – que avaliou a percepção da população em relação aos serviços oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e pela saúde suplementar do país -, 71% dos entrevistados atendidos no sistema público não faz atividades voltadas à prevenção e promoção de cuidados, como ir à academia ou praticar exercícios físicos, apesar de reconhecer a saúde como um bem.
Segundo o empresário, os cartões de saúde podem contribuir para a reversão desse quadro. Isso porque, em alguns casos, é possível contar com programas de reeducação alimentar e emagrecimento, exercícios on-line, ginástica laboral, acompanhamento e orientação em casos de doenças graves e cirurgias, além de descontos em medicamentos e exames.
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