Não é segredo para ninguém que a transformação digital já estava avançando rapidamente nos últimos anos, independentemente da influência de uma pandemia de proporções globais.
De fato, muita coisa já mudou. Algumas pessoas batizaram essa nova tendência de “novo normal”. Um mundo fortemente marcado pela intermediação digital das ações humanas e na otimização de atividades que possam ser aplicadas com ajuda da inteligência artificial.
Abaixo é possível conferir algumas das principais tendências desse processo.
Armazenamento em cloud computing
Sim, pode-se dizer que a chamada “computação na nuvem” é um marco nas inovações tecnológicas no séc. XXI. Ela não é exatamente nova, mas trata-se de uma tecnologia necessária para que outros pilares do desenvolvimento empresarial possam se estabelecer de maneira fluida.
A principal funcionalidade do armazenamento na nuvem é permitir que as empresas possam processar uma quantidade imensa de dados de usuários sem precisar investir em data centers localizados, que gastam muita energia e exigem espaço.
Além disso, os sistemas em cloud computing são acessíveis em qualquer lugar, uma alternativa indispensável na medida em que o trabalho em home-office se torna preferencial.
Empresas que ainda não haviam digitalizado seus processos estão implementando plataformas digitais rapidamente, para que sejam capazes de oferecer aos seus colaboradores as ferramentas necessárias nesse momento delicado.
Esse tipo de tecnologia ajuda também no mundo da saúde, já que sistemas informatizados para compartilhamento de prontuários médicos e exames podem ser feitos com muito mais facilidade com o uso de plataformas digitais.
Inteligência Artificial e automatização
A automatização dos procedimentos industriais é um processo de longa data, que vem se complexificando cada vez mais com o uso de tecnologias avançadas de Machine Learning, capazes de identificar padrões e aprender com a interação humana.
Os famosos algoritmos são responsáveis por tendências como o marketing 1:1, que transforma a apresentação da empresa no mundo digital o mais próximo possível de um balcão em que o atendente conhece o cliente de longa data.
De fato, a pandemia aparece para dar mais ênfase ainda ao serviços remotos. Observa-se o crescimento da importância do atendimento personalizado e uma série de procedimentos que buscam prever as expectativas dos clientes por meio da análise de padrões de comportamento.
Uma estratégia omnichannel é cada vez mais importante
Unindo cloud computing e inteligência artificial, temos uma base fértil para que a transformação digital avance na empresa. No entanto, um processo verdadeiramente eficiente de transformação digital traz mais do que ferramentas, abrangendo novos conceitos de trabalho para lidar com as demandas dos clientes.
Essas demandas estão sempre em movimento. Podemos refletir sobre o uso de dispositivos por exemplo. Com a obrigação de ficar em casa na pandemia, pesquisas demonstram que o número de usuários em celulares estagnou enquanto o uso em Smart TVs e computadores cresceu consideravelmente.
Nesse sentido, empresas que estavam focando muito em soluções mobile encontraram-se diante o desafio de desenvolver sites mais atraentes e estabelecer um padrão de atendimento multiplataforma.
Criar uma estratégia omnichannel – que alinhe informações e a comunicação de todas as áreas de comunicação com o cliente – é simplesmente essencial nesse momento de cuidado com o público. Mesmo porque empresas que já estavam realizando esse processo saíram na frente, oferecendo respostas rápidas tanto na implementação de jornadas de trabalho flexíveis (com atendentes preparados dentro de casa) quanto no oferecimento de respostas aos clientes.
Essa constância, estabilidade e apresentação funciona como um mecanismo de conhecimento do público e acaba por alimentar também estratégias de melhoramento.
Uma gestão de fornecedores digital e inteligente
A pandemia demonstrou como mesmo grandes redes de fornecedores podem ser frágeis diante um acontecimento de proporções globais.
Diante disso, as empresas estão buscando fortalecer e criar novas formas de fechar negócios e organizar as suas redes de suprimentos. Quando a pandemia apareceu, fechando o fluxo de comércio entre países e invisibilizando parcerias estratégicas, empresas tiveram que procurar emergencialmente por opções alternativas de abastecimento.
Algumas até mesmo chegaram a adaptar totalmente suas funções, como as empresas de bebidas alcóolicas que começaram a produzir algo 70% voltado a higienização das mãos.
Em outros casos, empresas fornecedoras acabaram migrando suas parcerias para locais mais próximos e outras acabaram por flexibilizar a produção de acordo com novas demandas.
Matéria básica da gestão empresarial, o controle da entrada e saída de material pode gerar uma diferença significativa na receita da empresa. Esse “enxugamento” da produção pode ser crucial para pequenas e médias empresas que precisam melhorar o uso de recursos na crise impulsionada pela pandemia.
A transformação digital tem um impacto considerável nesse setor estratégico. Uma plataforma digital como a SRM da EFCAZ – uma empresa de tecnologia para gestão de fornecedores – é capaz de facilitar o processo de homologação de fornecedores e até mesmo checar o status fiscal e legal das parcerias diretamente com os órgãos governamentais.
Quem está por dentro da gestão de fornecedores reconhece como este processo é um momento crucial no fechamento de parcerias. O sistema conta com um processo de gestão de contratos que também promete agilizar muito os negócios de qualquer empresa interessada em otimizar a gestão de fornecedores, incluindo uma ferramenta de assinatura eletrônica.
Uma nova era
Ainda estamos descobrindo como o mundo vai se adaptar ao contexto da pandemia e depois de seu final. Mas uma coisa é certa, a transformação digital é uma peça fundamental nessa passagem e, felizmente, ela tem ajudado empresas e pessoas a manterem-se trabalhando, cuidando-se e criando diante os desafios de nossa época.
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