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Com setor imobiliário aquecido, proptechs crescem no país

por admin

No ano em que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro caiu 4,1% e a economia brasileira registrou sua maior queda em 30 anos devido à eclosão da pandemia de Covid-19, poucos foram os setores produtivos do país que puderam registrar números positivos. Foi exatamente isso, contudo, que aconteceu com o mercado imobiliário nesta temporada de 2020: de acordo com dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), houve uma expansão de 26% no setor.

Na cidade de São Paulo, a venda de imóveis residenciais bateu recorde no período compreendido entre julho de 2020 e julho de 2021, com 65.487 unidades comercializadas, sendo 35.308 apenas em 2021. De acordo com Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), trata-se da maior taxa da série histórica iniciada em 2004.

E este aquecimento, ao que tudo indica, deve ser mantido pelos próximos meses. Uma projeção realizada pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) indica que as vendas de imóveis devem crescer cerca de 35% em 2021. A Datastore, empresa de pesquisas para o mercado imobiliário, por sua vez, estima que mais de 14,5 milhões de famílias adquiram um imóvel nos próximos 24 meses.

Startups ajudam a manter o setor aquecido

Dentro deste cenário, startups do setor – as chamadas ‘proptechs’ – têm apostado na inovação e no uso da tecnologia para oferecer menores taxas e outras facilidades aos compradores.

A relevância da atuação delas pode ser medida pelo crescimento do número de companhias com este perfil no mercado: de acordo com a empresa de investimentos em negócios de tecnologia no setor de construção e mercado imobiliária Terracotta Ventures, apenas em 2020, houve um crescimento de 23% no número de startups no setor, saltando de 500 empresas em 2019 para 702 no final do ano passado.

“É de fundamental importância que o comprador de imóveis seja o protagonista da relação comercial travada com as imobiliárias”, afirma Renildes Snak, fundadora e CEO da proptech Nethomes. “É preciso buscar uma alternativa ao modelo tradicional que está há séculos em operação no mercado imobiliário”.

Dentro deste modelo tradicional, um dos fundamentos da atuação das imobiliárias diz respeito à cobrança da chamada taxa de corretagem, que, em geral, gira em torno de 6% do valor do imóvel, que muitas vezes é questionada pelos compradores.

“Quando um cliente compra um imóvel, uma imobiliária tradicional recebe um percentual do valor da venda que varia entre 4% e 10% sobre o valor do imóvel. Com a qualificação e maior transparência no serviço, é possível reduzir a burocracia ao máximo e, assim, fazer com que sejam cobradas comissões até 70% mais baixas que as imobiliárias tradicionais”, pontua a responsável pela startup Nethomes, que oferece um novo modelo de atendimento.

Desburocratização do serviço

Snak afirma, no entanto, ser possível viabilizar a redução destas taxas com a desburocratização da transação comercial. “Com a digitalização do serviço, é possível reduzir a burocracia ao máximo e, assim, fazer com que sejam cobradas comissões até 70% mais baixas que as imobiliárias tradicionais”, pontua a executiva.

A atuação da proptechs na negociação entre as duas partes envolvidas no negócio se dá de diversas maneiras, com as startups realizando o trabalho de documentação, elaborando contratos, pesquisando certidões negativas e buscando a aprovação de financiamentos.

“Fazemos toda a tratativa com o cliente e levamos pronta a proposta para o vendedor, seja ele construtora ou uma pessoa física que deseja vender seu próprio imóvel”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: https://www.nethomes.com.br/

Website: https://www.nethomes.com.br/

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