Quem mantém negócios, em qualquer lugar do Brasil, deve cuidar melhor do ativo mais valioso para a empresa: os dados dos clientes. Isso porque a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem vigência prevista para os próximos meses e cobrará maior sigilo no trato das informações dos consumidores.
Assim como a GDPR na União Europeia, essa lei brasileira pretende resgatar a privacidade como um direito fundamental de todos, mesmo que já esteja previsto na Constituição. As relações e as comunicações entre empresas-clientes estão sendo redefinidas, e governos esperam mobilização rápida no setor empresarial.
Começando pela forma de contato e relacionamento com consumidores, que a cada dia fica mais em evidência a necessidade de privacidade. Positivo para alguns e negativo para outros, o momento é inédito e trata-se de uma convocação para que responsáveis por bases de dados de clientes, ao uso comercial, atualizem-se sobre a captação de informações que não comprometam a vida alheia.
Essa jornada da LGPD deve elevar a qualidade e a credibilidade das informações geradas pelos negócios vindos do Brasil, dando oportunidades para empresas daqui receberem uma espécie de passaporte de acesso a outros níveis de “mercados éticos”, na disputa por mais consumidores pelo mundo.
“A era da privacidade começou e deve mudar ainda mais o nosso futuro”. O alerta é do especialista em inovação em relacionamento com clientes Edgard Melo da EloPag. Serial empreendedor e investidor em empresas de tecnologia para relacionamento comercial, acumula a função de CEO da primeira startup privacytech do setor e focada em customer experience (CX), totalmente adequada à nova legislação de proteção de dados pessoais no País.
Com um perfil de executivo que participa ativamente de todas as fases dos projetos de implementação tecnológica em clientes, acumula cases de sucesso sobre experiências dos usuários em diversos ramos de negócios. Mas a experiência de negócios vem de soluções para bancos, varejo e call centers.
Atualmente, Edgard Melo aponta tendências sobre formatos digitais nas relações empresa-clientes e implementa soluções que utilizam a metodologia Privacy by design, necessária no presente e fundamental para o futuro das organizações.
Privacytechs: protagonistas na reconexão entre empresas e o consumidor?
O conceito, nascido em 2016, une privacidade e tecnologias no desenvolvimento de produtos e serviços para a preservação de informações particulares. Esses perfis de negócios trabalham para atender legislações implementadas por governos, em diversos lugares do mundo, por reação de cidadãos à invasão de corporações na vida particular dos clientes – esses que por muitas décadas foram estimulados a deixar seus dados pessoais em cadastros ou compras.
Para dar apoio às empresas nessa jornada de adequação – que envolve mobilizar os setores de marketing, comunicação, relacionamento, jurídico, gestão, inovação e tecnologia e outros na busca de soluções – entram em cena as chamadas “PrivacyTechs”.
Na prática, são startups de inovação implementadoras de tecnologias em empresas que precisam fazer a gestão de dados pessoais e de soluções para proteger a privacidade de quem compra e costuma deixar informações gerais, como RG, CPF e outros tão importantes na hora de passar no caixa ou dar um clique no termo de “aceite” em e-commerces.
EloPag: consumidores receberam créditos em dinheiro para se conectarem com marcas (de forma anônima e privada)
Considerada a primeira conta digital de relacionamento monetizada do mundo, a startup EloPag foi desenvolvida em Campinas (SP) pela empresa MB labs e utiliza inteligência artificial na geração de informações sobre perfis e preferências dos usuários. A ideia é que qualquer empresa tenha o consentimento explícito dos consumidores em qualquer contato, seja por ligação de voz ou chat.
De acordo com Edgard Melo, a inovação foi criada para resolver o problema de adequação regulatória e economizar investimentos de recursos. “A conta digital de relacionamento pago é a nova forma de comunicação, para relacionamento de vendas e atendimento em geral e que, além de cumprir as normas da nova LGPD, ainda gera a verdadeira experiência do usuário, com direito a monetização dos consumidores por se relacionarem de forma direta com as marcas preferidas”.
“Posso afirmar que muitas empresas brasileiras já fazem parte da rede de privacidade global. Isso porque estão utilizando tecnologias prontas, como as nossas, preparadas para esse ambiente regulado, antes mesmo da entrada da LGPD brasileira. Estamos um passo à frente: o nosso grande diferencial é que escolhemos pedir o consentimento dos consumidores de maneira paga; assim, demonstrando respeito à privacidade, aprimoramos as relações entre empresas-clientes. O momento exige união, estamos aqui para criar verdadeiras conexões”, finaliza Melo.
Para conhecer mais sobre a EloPag, basta acessar o site.
Website: http://www.elopag.com.br