A mais recente edição do Boletim do Mapa de Empresas, mecanismo do Ministério da Economia que gera indicadores relativos ao número de empresas registradas no Brasil, indicou que 1,3 milhão de negócios de pequeno, médio e grande porte iniciaram as atividades entre janeiro e abril de 2022.
Dentre os novos empreendimentos, 79% são MEIs (Microempreendedor Individual) e 21% se dividem em micro, pequenas e grandes empresas. O levantamento também revela que 541 mil empresas fecharam as portas no período.
De forma síncrona, indicativos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) demonstram que, em média, menos de 40% dos negócios sobrevivem aos cinco primeiros anos. Dito de outro modo, a cada dez empresas, seis encerram as atividades antes de completar cinco anos.
“Embora, ao analisarmos esse número, acreditamos que seja um reflexo das empresas no Brasil, esses resultados são reprodutíveis em outros países, com diferentes realidades de acesso a crédito e questões tributárias”, afirma Marcelo Menezes, cofundador da Lean Solutions, empresa que oferece treinamentos corporativos e transformação digital.
Para ele, os indicadores demonstram que a alta taxa de insucesso das empresas está relacionada a questões estruturais no desenvolvimento do negócio.
“Empresas que se focam em métrica de vaidade, que não têm definido um plano para desenvolvimento, alocação de recursos de forma não planejada e poucos processos bem definidos reúnem fatores que podem aumentar essa taxa de insucesso”, afirma Menezes.
“É interessante pautar as decisões da empresa nos dados que ela possui. Pequenas e médias empresas possuem diferentes fontes de dados que são relegadas dentro das organizações”, complementa.
BI pode auxiliar empresas em momentos críticos
Na análise do empresário, a adoção de BI (Business Intelligence, na sigla em inglês – Inteligência de Negócios, em português) pode auxiliar em momentos críticos em que uma empresa vê a necessidade de congelar os negócios.
“Hoje, desenvolver um projeto de BI custa bem menos do que custava há alguns anos. Anteriormente, ferramentas do gênero eram exclusivas de grandes empresas, com uma enorme estrutura de tecnologia”, pontua.
Atualmente, prossegue Menezes, todas as ferramentas de gestão de mercado possuem integração nativa com as principais ferramentas de gestão dos dados, sejam o Excel ou Power BI. “Com cursos e treinamentos na área, você consegue criar suas primeiras dashboards de acompanhamento e avaliação sem precisar investir grandes recursos para enxergar de forma complexa seu modelo de negócio”.
O cofundador da Lean Solutions explica que BI é um modelo de análise dos diferentes dados das empresas. Com ele, é possível cuidar dos processos de aquisição, tratamento e apresentação dos dados para o desenvolvimento de uma cultura baseada em modelo data-driven.
“Com uma estrutura de BI funcional, as equipes tendem a definir e planejar as ações baseadas nas principais métricas e indicadores de desempenho para os diferentes setores. Com uma estrutura de BI, é abandonado o ‘achismo’ e as decisões seguem processos bem definidos e estruturados”, conclui Menezes.
Para mais informações, basta acessar: https://www.leansolutions.com.br/power-bi/
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