* por Renato Citrini
O smartphone evoluiu tanto que passou a ser um computador pessoal e uma espécie de carteira digital que acompanham as pessoas o dia todo. Nele estão armazenadas informações valiosas como mensagens, fotos, contatos e até mesmo meios de pagamento e documentos.
Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que 50% das operações financeiras foram realizadas via smartphone em 2021. Esse número demonstra como estes dispositivos são uma união de computador pessoal e de carteira digital, além de evidenciar como é comum os brasileiros terem aplicativos que podem conter dados sensíveis de pagamento, como aplicativos bancários, delivery, e-commerce, entre outros.
Com todo esse cenário, é imprescindível que as empresas ofereçam soluções que aumentem a segurança dos dispositivos para proteger as informações dos usuários em caso de tentativas de roubo de dados.
No mercado de smartphones, existem diversas soluções de segurança oferecidas pelas fabricantes. Os dispositivos normalmente contam com softwares de segurança atrelados aos sistemas operacionais, atuando como uma camada de proteção das informações salvas no aparelho e nos aplicativos. Para uma proteção mais efetiva, algumas empresas têm soluções que atuam de ponta a ponta, ou seja, criam diversas camadas de proteção que vão desde o chip até os aplicativos. O objetivo é justamente garantir que todas as informações estejam seguras não só em caso de tentativa de invasão digital por meio de phishing ou ransomware, mas também em caso de roubo ou furto do aparelho.
Neste sentido, a Samsung, por exemplo, oferece o Samsung Knox, uma plataforma de proteção baseada em hardware, que garante diversos níveis de proteção nos dispositivos da marca. O Knox reúne uma série de funcionalidades de segurança no sistema operacional do smartphone, além de realizar um monitoramento constante para identificar possíveis programas maliciosos e criptografar os dados do aparelho.
Outras funcionalidades teoricamente simples como o bloqueio rápido de tela, seja via digital, reconhecimento facial, senha ou padrão, bem como o bloqueio de chip via PIN também ajudam os usuários a protegerem seus dispositivos, principalmente em casos de furto ou roubo, e devem ser utilizadas pelos usuários.
Tecnologia + Boas práticas
Além da tecnologia, um fator importante para a segurança dos smartphones são as boas práticas exercidas pelos usuários. Usufruir de todas as funcionalidades de segurança que o aparelho proporciona como o bloqueio rápido de tela, utilizar senhas de proteção únicas e com um maior grau de complexidade e a verificação em dois ou mais fatores em aplicativos de pagamento, ajudam a criar uma camada extra de proteção e dificultam o acesso por terceiros.
Muita atenção também na hora de baixar aplicativos. A pessoa precisa observar se o app é seguro, que tipo dados ele coleta e por quais razões, além de definir suas permissões de acesso, como fotos, localização, entre outras. Vale refletir, por exemplo, se um aplicativo de filtro em rede social precisa mesmo de acesso à localização do dispositivo ou aos contatos. É muito importante se atentar a essas informações para não ceder acesso a dados sensíveis e ser mais uma vítima de golpes.