O voluntariado corporativo tem ganhado cada vez mais notoriedade na agenda ESG não apenas pelo seu poder de transformar as comunidades ao redor das empresas, mas também por contribuir para a evolução da cultura organizacional destas. Isso porque, além do impacto social e do fortalecimento da reputação institucional, programas de voluntariado reforçam os valores corporativos com os quais os colaboradores se identificam.
Uma recente pesquisa publicada pelo Journal of Business and Management1, da National Chung Cheng University, de Taiwan (referência em pesquisas empresariais), indica que a Governança Social, ou seja, a gestão e os valores voltados para a coletividade e comunidade, é o pilar mais importante para os funcionários se manterem na empresa quando o assunto é ESG. Só que para isso é fundamental que a empresa crie e incentive ações para que seus colaboradores sejam empoderados de tempo, oportunidade e acesso à ação voluntária.
No caso da Samsung, um de seus principais valores é o incentivo à educação. É por isso que o Programa de Voluntariado Corporativo da Samsung, presente em toda a América Latina e organizado pelas equipes de Cidadania Corporativa, sempre oferecem ações em prol da base educacional de crianças e jovens.
No último dia 16, por exemplo, voluntários dos escritórios de Samsung Brasil e Samsung América Latina (ambos localizados em São Paulo) puderam participar de uma atividade conjunta com a ONG Projeto Arrastão, incentivando a leitura para 300 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos. Um fato interessante desta ação é que os próprios jovens pediram para conhecer mais sobre a cultura coreana.
Assim, lá fomos nós munidos de livros, jogos, música e uma lista de palavras em coreano para passar parte do nosso dia com eles. E sempre é uma deliciosa troca. Se por um lado me arrisquei a ensinar uma ou outra palavra em coreano, esses jovens me deram uma aula sobre o que a geração deles gosta, pensa e, o mais importante, com o que sonha.
Atividades assim enriquecem o nosso senso de propósito, a nossa conexão com a comunidade e nos desenvolve em diversos aspectos pessoais e profissionais, inclusive o de liderança. Esta abordagem não apenas transforma vidas, ela também reforça qualidades humanas como a empatia e o senso de comunidade de quem doa seu tempo por um propósito comum ao da empresa, redefinindo o que significa ser líder no século XXI.