Cerca de 20 milhões de oportunidades significativas de emprego podem ser criadas se o poder da natureza for aproveitado para enfrentar desafios da sociedade, como risco de desastres e mudança climática. A estimativa é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que contabiliza, ainda, quase 75 milhões de pessoas empregadas em soluções baseadas na natureza.
Para a OIT, essas soluções se configuram em medidas para proteger, conservar, restaurar, usar de forma sustentável e gerir ecossistemas terrestres, de água doce, costeiros e marinhos naturais ou modificados que abordam os problemas sociais, econômicos e ambientais.
Do grupo de empregados nesta área, cerca de 96% desse grupo estão na Ásia-Pacífico e em países de rendas média e baixa. Parte desses empregos é classificada como de meio período e 14,5 milhões de tempo integral.
Ainda nos países de rendas média e baixa, quase todas as atividades por soluções baseadas na natureza, que correspondem a 98% e 99%, respectivamente, ocorrem nos setores agrícola e florestal. Por sua vez, esse índice cai para 42% em países de rendas média e alta e para 25% em de renda alta.
Da mesma forma, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) reforçam que o investimento em políticas que apoiem soluções baseadas na natureza gera oportunidades de emprego, particularmente nas zonas rurais.
Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, questões ambientais, empregos verdes e sustentabilidade são pautas constantes no meio empresarial, especialmente nas corporações que implementam ações ESG.
“As empresas que atuam sob as diretrizes ESG têm uma visão ampliada quanto às pautas sustentáveis e colaboram com essas ações, contribuindo com treinamentos, políticas e oportunidades, relacionando sempre a sustentabilidade”, finaliza.
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