As indústrias brasileiras têm sofrido com o aumento de uma das principais matérias-primas utilizadas em suas fábricas: o aço. Informações da S&P Global Platts apontam que o preço do aço no Brasil saltou em 130% em 12 meses, sendo 46% somente neste ano. Os motivos que causaram essa disparada são custo elevado, tempo de entrega e o volume disponível por região, fatores que têm aumentado a concorrência e a disputa pela matéria-prima, que chegou a ficar escassa em 2020, devido à paralisação de muitas usinas na produção do material.
A Projinox, indústria de conformação de materiais especiais de aço inoxidável, é uma das metalúrgicas que enfrentam esse processo para se manter competitiva no mercado. O diretor comercial da Projinox, Douglas Brito, comenta que apesar de toda a situação difícil com relação à saúde e economia do Brasil, as indústrias têm lutado para se manter, no entanto, encontram ainda mais desafios com a variação constante de preços de matéria-prima e insumos. “Praticamente, em todas as semanas há variação no preço do aço, sem contar as altas anunciadas pelas usinas. Não conseguimos manter o preço do corrimão em aço inox, por exemplo, sem subir de forma considerável os valores para o nosso cliente”.
Segundo o que foi divulgado pela Aprodinox em carta aberta, junho já iniciou com reajustes nos preços de produtos planos de aço inoxidável produzidos no Brasil, enquanto as usinas já ensaiam aumentos para o próximo mês. Um levantamento da Fundação Getulio Vargas indica que a alta dos preços na construção civil é a maior em 28 anos, sendo o aumento do aço um dos fatores determinantes para esse resultado.
“Uma maneira que estamos fazendo para contornar essa situação é investir em nosso estoque a fim de segurar alguns aumentos por determinado tempo, além de manter o diálogo sempre franco e aberto com nossos parceiros, afinal, é uma situação enfrentada por todos”, finaliza Brito.
Os países que conseguiram controlar a pandemia e tiveram uma retomada econômica, como China e Estados Unidos, também estão entre as razões para a disparada do preço do aço. Para a CNN Brasil, o vice-presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), Eduardo Zaidan, disse que uma tentativa de amenizar os custos do aço seria o governo reduzir a alíquota de importação do aço, dos atuais 12% para 1%. Segundo ele, isso poderia viabilizar importações, resultando em uma amenização sobre as altas.
Atendimento profissional
A Projinox está há 20 anos atuando no mercado de aço inox, desenvolvendo projetos customizados que atendem a necessidades especiais do cliente. A empresa conta com engenheiros e projetistas, além de profissionais técnicos que estão à frente da confecção e instalação dos projetos, utilizando matéria-prima certificada e maquinário moderno para uma a fabricação de seus produtos.
Em seus cases, a Projinox tem aeroportos, estações de metrô, hospitais e prédios comerciais no geral espalhados em todo o Brasil.
Website: https://www.projinoxindustria.com.br/