Desinfecção de ambientes ganhou destaque desde que o novo coronavírus transformou o modo como nos relacionamos em todo o mundo. O tema já conta com mais de 70.400 conteúdos, tudo isso porque uma das maneiras mais eficazes de se livrar do risco de contaminação é a desinfecção das superfícies e ambientes. Alguns aparelhos já foram lançados no mercado nacional, como o Ozonyx da Medical San que promete sanitizar ambientes de 40m² a 120m².
Em ambientes de saúde a garantia de qualidade da higienização é prioritária. Sendo que a permanência ou ocorrência primária de micro-organismos em superfícies e ambientes é considerada a principal fonte de contaminação ou infecção humana.
Uma proposta ainda estudada pelos principais veículos e instituições reguladoras é sobre como o uso do ozônio pode ter eficácia inclusive no combate ao novo coronavírus. O uso do gás ozônio (03) pretende melhorar a qualidade do ar e superfícies por reduzir a carga microbiana, dada a oxidação de compostos e, consequentemente a morte celular, não deixando resíduos tóxicos após sua utilização.
Os efeitos antimicrobianos do gás O3 sobre o ar e superfícies de ambientes foi pesquisado em análise de dois equipamentos geradores de O3 da OZON®, em dez salas, onde amostras foram coletadas com swab, antes e após o O3, sobre superfícies de bancadas, paredes e chão, durante o intervalo de uma hora.
Durante o experimento a proposta era verificar a eficácia de purificação dos objetos e ambientes mencionados e sua atividade antifúngica, inclusive com as variações do ar condicionado enquanto estava ligado e desligado. O resultado mostrou que houve diminuição antimicrobiana das áreas aplicadas o O3, algumas com menor incidência que outras.
A variante do ar condicionado mostrou que enquanto desligado houve melhores resultados de atividade antifúngica, independente da espécie e aparelho ozonizador. Concluindo seu uso em atividades de desinfecção hospitalar, uma vez que os microrganismos são eliminados das superfícies do ar.
Ozônio e a eficácia contra o coronavírus
Apesar da eficácia do ozônio (O3) na diminuição de atividade antifúngica, que posteriormente poderia levar à contaminação e infecção humana, não teve resultados tão promissores se tratando do coronavírus (Sars-CoV-2).
A última Nota Técnica 108/2020 lançada pela Anvisa trouxe a revisão de dados de estudos nacionais e internacionais sobre o assunto. A conclusão é que não foram apresentadas evidências científicas relacionadas à eficácia desinfetante do ozônio contra o vírus.
Outro modo de utilização do ozônio como desinfetante no cenário público é a purificação da água para consumo humano, ; utilizada principalmente na Europa, mas apenas para essa finalidade, e as demais já mencionadas acima, é que o ozônio apresenta efetiva garantia desinfetante.
Mas também é importante ressaltar que o uso do ozônio tem potencial para causar danos agudos e crônicos em humanos, que são característicos em lesões na pele, nas vias respiratórias e olhos, podendo causar reações alérgicas também.
É imprescindível que pessoas que possuem doenças respiratórias e demais sensibilidades alérgicas tenham cuidado redobrado quanto ao consumo de substâncias e circulação de ambientes que possam conter o ozônio, a fim de evitar possíveis complicações.
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