Foi realizado no último dia 25 de agosto, em formato on-line, o encerramento da 1ª edição do “Reconhecimento Inovação com Propósito para o Cooperativismo Financeiro”, evento promovido pelo Instituto Fenasbac, consultoria vinculada à Fenasbac (Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central). A iniciativa contou com o apoio do Banco Central do Brasil que teve como objetivo apresentar ao público as cooperativas que inovam alinhadas ao propósito cooperativista.
A cerimônia apresentou um vídeo de Roberto Campos, presidente do Banco Central, e contou com as presenças de Pamela Agnone, vice-presidente executiva da União de Crédito Federal das Nações Unidas; Paulo Souza, diretor de fiscalização do Banco Central; e Harold Espínola, chefe do departamento de supervisão de cooperativas e de instituições não bancárias do Banco Central e de Dirigentes das Cooperativas Financeiras do Brasil, além de outros palestrantes.
De acordo com o informe oficial emitido pelos organizadores, o evento foi criado para “comunicar o valor do cooperativismo financeiro para a comunidade brasileira e estimular e aumentar as capacidades de gestão e inovação com propósito das cooperativas financeiras para expansão do setor, atentando-se aos propósitos do cooperativismo”.
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, reforçou a importância do reconhecimento. “Iniciativas como o RECIP são indispensáveis, pois abrem caminhos para um futuro mais tecnológico, sustentável e inclusivo.”
Neste ano, foram 17 reconhecimentos entregues pelo Instituto Fenasbac para nove diferentes cooperativas. Entre os selos de distinção oferecidos estão o “Reconhecimento Inovação com Propósito Global”, a mais alta honraria ofertada, que abrange todas as “dimensões”; a “Dimensão Inovação com Propósito”, que se refere ao impacto das inovações na comunidade, abrangendo aspectos sociais e ambientais; e a “Dimensão Inovação Participativa”, que abrange mecanismos relacionados à governança, os princípios do cooperativismo da gestão democrática e envolve o relacionamento com o cooperado e o processo de tomada de decisão.
Outros reconhecimentos são a “Dimensão Inovação Colaborativa”, que abrange a cooperação com outras organizações com vistas à inovação, troca de informações com parceiros com foco na melhoria do bem estar social; a “Dimensão Comportamento Inovador”, que abrange a capacidade de inovar gerencial e intraorganizacional, estimulando o corpo técnico e buscando soluções e desenvolvimento de novos produtos; e a “Dimensão Desenvolvimento, Capacidades, Estruturas e Recursos”, que abrange qualificação e desenvolvimento profissional, estruturas organizacionais voltadas para o desenvolvimento de novos produtos, buscando desenvolvimento e aquisição de sistemas de informação.
Para Harold Espínola, “as cooperativas são modernas desde que nasceram, há mais de 200 anos, e seus princípios sempre foram inovadores, em todas as épocas, em diferentes culturas e momentos da história”. Ele acrescenta que “os princípios e os propósitos são instrumentos de negócios”, sendo os responsáveis por fazerem o “cooperativismo desse tamanho que ele está hoje”.
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