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Evaporadores e dosadores de cloro completam instalação de nova ETA em Indaiatuba

por admin

Criado em 1968 e com suas atividades sendo iniciadas em 1970, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Indaiatuba é uma autarquia municipal, responsável pelo abastecimento de água potável e pela coleta, afastamento e tratamento do esgoto gerado no município de Indaiatuba (SP).

Para atender os 239 mil habitantes de Indaiatuba, o SAAE produz diariamente 64 milhões de litros de água tratada, atendendo a 98,50% da população com água potável e 96,23% com coleta de esgoto, dos quais 85,97% são tratados.

Atualmente, o município conta com quatro estações de tratamento de água (ETAs). São elas: ETA I – Vila Avaí, que abastece a Zona Norte e Centro, com capacidade de tratamento de 400 litros por segundo (L/s); ETA III – Bairro Pimenta, que abastece a Zona Sul, com capacidade de tratamento de 450 L/s; ETA IV – Jardim Brasil, que abastece o Jardim Brasil, o Jardim São Nicolau, e adjacências, com capacidade de tratamento de 24 L/s; e ETA V – Jardim Morada do Sol, que auxilia no abastecimento da Zona Sul, fornecendo água para 60 mil pessoas, com capacidade de tratamento de 150 L/s.

Equipamentos necessários

Em razão da crise hídrica que vem mobilizando o setor por novas iniciativas para evitar o desabastecimento, e do crescimento acelerado do município, o SAAE e a Prefeitura de Indaiatuba têm procurado investir na qualidade e na ampliação da oferta de água para a população. Por isso, criaram o projeto de uma nova ETA.

De acordo com o técnico responsável das Unidades de Tratamento de Água, Herik Fernando Magno da Costa, conforme já previsto no Plano Municipal de Saneamento Básico do município de Indaiatuba, o novo sistema produtor com captação das águas do Rio Jundiaí, constituído de Estação Elevatória de Água Bruta (EEAB) e da ETA VI, teve o desenvolvimento do projeto concretizado no Contrato nº 32/2015. “E o órgão de controle ambiental já emitiu a licença de instalação para a construção do empreendimento”, enfatiza.

A ETA VI tem capacidade de produção de 300 L/s, e é composta pelas componentes de captação, estação elevatória de água bruta, sistema com pré-tratamento, mistura rápida, floculação, decantação, filtros, desinfecção, reservatórios totalizando 2.000 m³ e estação elevatória de água tratada.

Devido à alta demanda de cloro necessária para o tratamento das águas do Rio Jundiaí, o projeto conta com um sistema de cloração composto por dois evaporadores tipo banho-maria de imersão à água, com capacidade de 230 kg/h; dois conjuntos de válvulas redutoras e reguladoras de pressão e vácuo tipo Switchover, com acionamento elétrico por hidramotor; dois módulos de dosagem de 6.000 lbs/dia e dois injetores 3″ para solução de cloro gás.

“A cloração consiste em uma das principais etapas do processo de tratamento da água, pois garante a qualidade microbiológica e oxidação de substâncias, que podem afetar o padrão de potabilidade. Em casos onde a demanda por cloro é alta, a tecnologia que se torna viável é a implantação de sistemas de dosagem de cloro ofertado em cilindros ou caminhões tanque. Para tanto, é imprescindível a instalação de evaporadores e sistemas robustos que garantam segurança para o processo”, salienta Herik Costa.

Segundo Francisco Oliver, engenheiro e Diretor Técnico e Comercial da Fluid Feeder, que disponibilizará os evaporadores e dosadores de cloro para o projeto, “os equipamentos destinados a esse serviço precisam de cuidados e devem estar adequados de acordo com as regulamentações vigentes no país”.

O técnico responsável das Unidades de Tratamento de Água complementa que os serviços e materiais devem estar em conformidade com a norma brasileira ABNT NBR 13.295 e com as diretrizes do “Chlorine Institute”. “A contratação de empresas especializadas garante o fornecimento de materiais e serviços no período contratado, possibilitando maior planejamento dos custos envolvidos, bem como proporciona o adequado funcionamento do sistema”, conclui Costa.

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